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Integração regional, negociações coletivas e organização sindical desafios para a agricultura familiar

Vicente P. M. de Azevedo Marques Maria Cristina Cacciamali

1998

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T MARQUES,V.P.M.A. 1998 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Integração regional, negociações coletivas e organização sindical desafios para a agricultura familiar
  • Autor: Vicente P. M. de Azevedo Marques
  • Maria Cristina Cacciamali
  • Assuntos: ECONOMIA REGIONAL; INTEGRAÇÃO ECONÔMICA; AGRICULTURA (ASPECTOS ECONÔMICOS)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
    Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da USP ; Bibliografia
  • Notas Locais: Programa Interunidades Integração da América Latina (PROLAM) - ECA/FD/FE/FEA/FFLCH/FAU
  • Descrição: Este estudo partiu da hipóstese segundo a qual as mudanças nas ações coletivas e na organização de segmentos subalternos de agricultores em países que compõem o Mercosul indicam a conformação de uma nova identidade baseada, entre outros elementos, no caráter familiar das suas explorações. A construção dessa identidade entre os produtores de leite está determinada pela necessidade de buscar uma maior influência efetiva (informal ou contratual) diante do processo de reestruturação agroindustrial associado ao Mercado Comum. Os pressupostos fundamentais adotados para formulação dessa hipótese foram: i) os processo simultâneos de reestruturação produtiva e de integração regional sob hegemonia neoliberal estão trazendo efeitos negativos para determinados segmentos de agricultores, especialmente aqueles em situações de subalternidade; ii) a capacidade de reação desses agricultores a estes processos depende de uma organização e uma ação coordenada para alcançar, ao mesmo tempo, uma inserção favorável nas cadeias agroindustriais, as condições econômicas adequadas para as transformações produtivas e o acesso às politicas públicas existentes; iii) a construção de uma nova identidade social desses está associada à sua mobilização política e a uma série de "valores" ético-filosóficos, que tendem a se incorporar em um amplo conjunto de "compromissos" a serem estabelecidos em diversos níveis entre trabalhadores, empresários e Estado para configuração de um novo modelo de
    desenvolvimento; e iv) essa mobilização política e esse estabelecimento de compromissos admitem a existência de diferentes práticas e modalidades de negociação, que podem envolver o Estado, as agroindústrias ou mesmo o conjunto da sociedade, e adquirir o objetivo de resistir ou influenciar de diversas formas a ação desses atores. Para examinar esta hipóteses foram reconstituídas passagens históricas de dispositivos institucionais assumidos pela organização ) técnica e social da produção agrícola em geral e de produtos lácteos em particular. Foram descritas e analisadas de forma qualitativa e comparativa diversas situações nas quais se encontram esses agricultores, com ênfase nas posições ocupadas até 1996 pelas organizações de agricultores familiares e outros atores no Mercosul, especialmente no Uruguai e no Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos confirmam, em termos gerais, a hipótese proposta e sugerem a revisão das concepções atuais de ação institucional das organizações de agrocultores familiares de modo a avançar na formulação de um projeto comum do papel do Estado que as atenderia, agora considerando o espaço regional
  • Data de criação/publicação: 1998
  • Formato: 422 p anexos.
  • Idioma: Português

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