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Patologia comparada de animais selvagens mantidos em instituições conservacionistas do Estado de São Paulo

Assis, Juliana Viegas De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2023-10-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Patologia comparada de animais selvagens mantidos em instituições conservacionistas do Estado de São Paulo
  • Autor: Assis, Juliana Viegas De
  • Orientador: Momo, Claudia
  • Assuntos: Animais De Zoológico; Saúde Única; Saúde Ambiental; Doenças Dos Animais; Zoonoses; Environmental Health; One Health; Animal Diseases; Zoo Animals
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Instituições Conservacionistas representam uma rica fonte de diversidade de vida animal selvagem ex situ, sendo que a realização de exame necroscópico dos animais de cativeiro permite aos médicos veterinários patologistas o reconhecimento e monitoramento de doenças incidentes nesta população, bem como a elaboração de programas de controle e prevenção nas esferas de Saúde Única, abrangendo e agregando as esferas da saúde animal, humana e ambiental. O presente trabalho teve como objetivo avaliar e discutir os principais diagnósticos morfológicos de mamíferos, aves e répteis provenientes de Parques Zoológicos e Criadouros Conservacionistas do Estado de São Paulo, necropsiados no período entre 2003 e 2019; provenientes do acervo do Setor de Patologia Veterinária, da Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba e da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia; classificando-os em três grandes grupos. No Grupo I, foram enquadradas as afecções que diziam respeito apenas à saúde animal, como disfunções orgânicas e doenças neoplásicas; no Grupo II, foram relatadas as doenças infecciosas de potencial zoonótico, que envolvem direta ou indiretamente a saúde humana; e, no Grupo III, relacionados à saúde ambiental, envolvendo manejo sanitário, inter ou intraespecífico, manejo nutricional inadequado ou intoxicação exógena. Animais em avançado estado de autólise ou que possuíam afecções infecciosas em que não foi permitido estabelecer o agente etiológico envolvido não foram enquadrados nos grupos anteriores, sendo discutidos a parte. O número de relatórios avaliados neste estudo foi de 384 animais, sendo 188 mamíferos, 154 aves e 42 répteis. Na Classe dos mamíferos, a ocorrência das doenças de acordo com os grupos foi: Grupo I (n = 86; 45,7%), Grupo II (n = 10; 5,3%), Grupo III (n = 59; 31,4%), doença infecciosa sem definição do agente etiológico (n = 27; 14,4%) e autólise (n = 6; 3,2%). Já, nas aves, foi: Grupo I (n = 52; 33,8%), Grupo II (n = 18; 11,7%), Grupo III (n = 61; 39,6%), doença infecciosa sem definição do agente etiológico (n = 18; 11,7%) e autólise (n = 5; 3,2%). Nos répteis: Grupo I (n = 8; 19%), Grupo II (n = 2; 4,8%), Grupo III (n = 10; 23,8%), doença infecciosa sem definição do agente etiológico (n = 18; 42,9%) e autólise (n = 4; 9,5%). Do ponto de vista de Saúde Única, o presente trabalho mostra uma visão inovadora da patologia comparada de animais selvagens ex situ.
  • DOI: 10.11606/D.10.2023.tde-20122023-125252
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2023-10-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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