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Normas sociais a respeito da iniciação sexual entre adolescentes da zona oeste do Município de São Paulo

Marília Doriguello Bergamim Ana Luiza Vilela Borges; Simpósio Internacional de Iniciação Científica (SIICUSP) (17. 2009 Ribeirão Preto)

São Paulo, 2009

São Paulo 2009

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (BORGES, A. L. V. doc 19 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Normas sociais a respeito da iniciação sexual entre adolescentes da zona oeste do Município de São Paulo
  • Autor: Marília Doriguello Bergamim
  • Ana Luiza Vilela Borges; Simpósio Internacional de Iniciação Científica (SIICUSP) (17. 2009 Ribeirão Preto)
  • Assuntos: ADOLESCENTES; COMPORTAMENTO PSICOSSEXUAL
  • É parte de: São Paulo, 2009
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: 1. Introdução: Este estudo parte do pressuposto que a adolescência é marcada por inúmeras vivências marcadas por valores recebidos ou trocados em seu núcleo familiar, assim como valores de novos grupos com os quais passam a interagir em seu processo de socialização. Destaca-se que é por intermédio dos valores e normas sociais que as trajetórias sexuais e amorosas, tais como a iniciação sexual na adolescência, são modeladas e esculpidas. 2. Objetivo: Descrever as normas sociais que orientam a iniciação sexual de adolescentes da zona oeste da cidade de São Paulo. 3. Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo, do tipo transversal. Por meio de um questionário estruturado e auto-aplicado, foram entrevistados 335 indivíduos entre 15 e 19 anos de idade em maio de 2007, compreendendo uma amostra representativa dos homens e mulheres adolescentes moradores na área de abrangência de uma unidade de saúde da família da zona oeste da cidade de São Paulo. 4. Resultados: Os adolescentes compuseram um grupo predominantemente católico, inserido no inserido educacional, que ainda coabitava com os pais. Mais da metade (63,7%) já havia iniciado a vida sexual, em média aos 14,8 anos de idade. Homens e mulheres atribuíram valores similares quanto à importância da virgindade masculina (5,4 em uma escala de 0 a 10) e feminina (8,3). Metade afirmou que adolescentes têm relação sexual sem estar a fim e 68,7% declaram que os amigos são capazes de influenciar na opção pela
    iniciação sexual. Na opinião dos adolescentes, seus pais e mães têm condutas diferenciadas em relação à sexualidade na adolescência de acordo com o sexo dos filhos, sendo mais liberais com os filhos homens do que com as filhas mulheres. Independentemente do sexo dos entrevistados, houve uma concordância generalizada a respeito de determinadas afirmações de senso comum a respeito do que se espera de homens e mulheres no tocante ao comportamento sexual, como "a mulher tem que se dar ao respeito" com 96,9% de concordância; "a mulher deve se guardar para alguém especial" com 84,1%; "só engravida quem quer" com 73,8%; "é impossível ficar virgem até o casamento" com 44,9%, entre outros. 5. Conclusões: A iniciação sexual consiste em um processo com diferentes significados e razões para homens e mulheres, em virtude de seus processos de socialização heterogêneos, com normas e valores socioculturais que determinam os distintos modos de inserção masculina e feminina no mundo. É inegável o papel que a rede de relações sociais, tais como a família e os pares, exerce na valoração dos comportamentos que cercam a iniciação sexual
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: res. 3165.; 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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