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Efeito do escitalopram nas tarefas de esquiva inibitória e fuga em ratos submetidos ao labirinto em T-elevado

Simone Nakao Pinheiro Frederico Guilherme Graeff

2007

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Pinheiro, Simone Nakao )(Acessar)

  • Título:
    Efeito do escitalopram nas tarefas de esquiva inibitória e fuga em ratos submetidos ao labirinto em T-elevado
  • Autor: Simone Nakao Pinheiro
  • Frederico Guilherme Graeff
  • Assuntos: ANSIEDADE; COMPORTAMENTO EXPLORATÓRIO; LABIRINTO (EXPLORAÇÃO); PSICOBIOLOGIA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O escitalopram é um inibidor da recaptação de serotonina utilizado no tratamento dos transtornos de ansiedade. Existem evidências clínicas demonstrando que o escitalopram tem início de ação mais precoce no transtorno de pânico e de ansiedade generalizada. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos do escitalopram em um modelo experimental de ansiedade, o labirinto em T-elevado (LTE). O LTE tem um braço fechado por paredes que são perpendiculares a dois braços abertos. Através deste modelo realizamos duas tarefas comportamentais: esquiva inibitória e fuga. A esquiva inibitória tem relação com o transtorno de ansiedade generalizada e a fuga com o transtorno de pânico. Os ratos foram alocados em cinco grupos, sendo administrado respectivamente por via oral: imipramina (15 mg/kg), escitalopram (2, 4 e 8 mg/kg) e solução salina. Foram utilizados três regimes de administração das drogas: agudo (1 dia), sub-crônico (14 dias) e crônico (21 dias). Depois da realização do teste no LTE, todos os animais foram colocados em um campo aberto com a finalidade de se medir a atividade locomotora. Os resultados demonstraram que a administração aguda das três doses de escitalopram prejudicou a esquiva inibitória (efeito ansiolítico), enquanto a imipramina foi ineficaz. Ambas as drogas não prejudicaram a fuga. Com a administração sub-crônica ambas as drogas foram ineficazes na esquiva inibitória e na fuga. Depois do tratamento crônico, a esquiva inibitória
    foi prejudicada (efeito ansiolítico) pela imipramina e pelas duas maiores doses de escitalopram. Em adição, a imipramina e a maior dose de escitalopram prejudicaram a fuga (efeito panicolítico). A atividade locomotora dos animais foi aumentada pelas três doses de escitalopram administradas cronicamente. Portanto, a imiprarnina e o escitalopram apresentaram efeito ansiolítico e panicolítico no LTE com o tratamento crônico; Agudamente, somente o escitalopram diminuiu a ansiedade. Os resultados evidenciaram uma ação ansiolítica precoce do escitalopram, similar aos estudos em humanos, porém o efeito panicolítico só foi observado com o tratamento crônico. Nenhum efeito foi observado com o tratamento sub-crônico, sendo que os mecanismos de ação ansiolítica do escitalopram com o tratamento agudo e crônico provavelmente são diferentes. A administração crônica de escitalopram demonstrou um efeito psicoestimulante nos ratos submetidos ao campo aberto. Este estudo reforça o fato de que o escitalopram pode facilitar a aderência ao tratamento devido a sua precoce ação ansiolítica
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 92 p. anexos.
  • Idioma: Português

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