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Anatomia de raízes e caules de Bignonieae: síndrome lianescente e xilema secundário

Victorio, Mariana Pereira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2016-10-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Anatomia de raízes e caules de Bignonieae: síndrome lianescente e xilema secundário
  • Autor: Victorio, Mariana Pereira
  • Orientador: Angyalossy, Veronica
  • Assuntos: Anatomia Da Madeira; Raízes; Caules; Bignonieae; Bignoniaceae; Anatomia De Lianas; Bignoniea; Liana Anatomy; Roots; Stems; Wood Anatomy
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Lianas possuem uma arquitetura anatômica altamente especializada em seus caules, com características que lhes permitem uma condutividade e mobilidade eficientes. O conjunto dessas características é denominado de “síndrome vascular lianescente”, e compõe-se de variações cambiais (formação de tecidos secundários de forma não-usual), dimorfismo de vasos (coocorrência de vasos de grande calibre e vasos de menor calibre, muitas vezes associados), poucas fibras ou fibras de paredes delgadas, presença de raios altos e largos, e maior quantidade de parênquima (esporadicamente não lignificado, tanto axial quanto radial), quando comparadas com as de espécies autossuportantes relacionadas. Em Bignoniaceae, a maior parte das lianas estão compreendidas na tribo Bignonieae, um grande clado neotropical, morfologicamente diverso, onde a variação cambial do tipo “xilema interrompido por cunhas de floema” representa uma sinapomorfia do grupo. A anatomia caulinar de lianas é bastante conhecida, entretanto dados sobre a anatomia de raízes são raros. Nas raízes de algumas espécies de Bignonieae, sabe-se da presença de variações cambiais, mas sem maiores informações acerca de outros atributos da estrutura secundária. Desse modo, essa dissertação tem como objetivo elucidar algumas questões, dividindo as análises em duas partes. No primeiro capítulo, visa-se verificar a presença de variações cambiais em raízes e caules, e possíveis atributos relacionados à síndrome vascular lianescente nas raízes. No segundo capítulo analisa-se, anatomicamente, as configurações do xilema secundário de raízes e caules, à fim de observar possíveis diferenças entre os órgãos. Os resultados obtidos são, em síntese, os que seguem: (i) raízes apresentam variação cambial semelhante à dos caules, mas as cunhas de floema iniciais se formam intercaladas e em mesmo número que os polos de protoxilema; (ii) em Amphilophium, as cunhas de floema inclusas, características do gênero, são incluídas no floema secundário, além do xilema; (iii) presença de neoformações vasculares em Amphilophium, formadas pela porção não condutora do floema secundário, ampliando a área condutora; (iv) presença de dimorfismo de vasos e raios altos e largos, além da variação cambial, como características da síndrome vascular lianescente, nas raízes das espécies analisadas, semelhantes aos seus caules; (v) as características qualitativas do xilema são semelhantes entre raízes e caules, assim como as quantitativas, estatisticamente. Estudos são necessários no campo do controle gênico e hormonal, visando entender porque a síndrome lianescente ocorre em órgãos submetidos a condições de crescimento tão diferentes
  • DOI: 10.11606/D.41.2017.tde-20022017-151342
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2016-10-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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