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Avaliação dos canais de junções comunicantes na epilepsia do lobo temporal induzida por pilocarpina em ratos

Erika Reime Kinjo Alexandre Hiroaki Kihara; Angela Cristina Valle; Luiz Roberto Giorgetti de Britto; Congresso Anual da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (34. 2010 Caxambu)

Resumos Caxambu : Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, SBNeC, 2010

Caxambu Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, SBNeC 2010

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  • Título:
    Avaliação dos canais de junções comunicantes na epilepsia do lobo temporal induzida por pilocarpina em ratos
  • Autor: Erika Reime Kinjo
  • Alexandre Hiroaki Kihara; Angela Cristina Valle; Luiz Roberto Giorgetti de Britto; Congresso Anual da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (34. 2010 Caxambu)
  • Assuntos: FISIOLOGIA
  • É parte de: Resumos Caxambu : Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, SBNeC, 2010
  • Descrição: Objetivos: Os canais de junções comunicantes (CJC) são contatos intercelulares que podem estar envolvidos com a geração e a generalização de crises epilépticas, e alterações na expressão de conexinas (Cx) têm sido descritas tanto em modelos animais de epilepsia como em pacientes. Este estudo avaliou os níveis protéicos e de RNAm de Cx no hipocampo de ratos submetidos ao modelo de epilepsia do lobo temporal (ELT) induzido por pilocarpina (PILO). Além disso, para se verificarem os efeitos de um composto bloqueador de CJC (carbenoxolona – CBX) sobre os eventos epileptiformes e demonstrar o possível envolvimento desses canais no status epilepticus (SE), avaliamos a atividade eletroscilográfica em ratos submetidos ao modelo da PILO. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos, pesando entre 270g e 300g. Os ratos foram tratados com metil-escopolamina (1 mg/kg; ip) 30 minutos antes da administração da PILO (360 mg/kg; ip). Os animais que desenvolveram SE foram divididos em 3 grupos: agudo (sacrificados com 4 horas de SE, n=12), latente (3 dias após indução do SE, n=14) e crônico (4 meses após SE, n=15). Os hipocampos dos animais foram coletados e submetidos aos protocolos de immunoblotting e PCR em tempo real para detecção das Cx36 e Cx43. Para o estudo dos efeitos da CBX sobre o SE, os animais (n=3) foram devidamente anestesiados e fixados em aparelho estereotáxico para implante de eletrodos na área cortical somestésica A3. Após 7 dias de recuperação da cirurgia, os animais foram submetidos ao seguinte protocolo: a) Registro basal: 30 minutos de registro para adaptação do animal a gaiola; b) Registro metil-escopolamina: 30 minutos de registro após a injeção (1 mg/kg; sc); c) Registro PILO/SE: 30 minutos de registro após o estabelecimento do SE, induzido pela injeção de pilo (360mg/kg; ip); d) Registro CBX: registro após injeção de CBX (60mg/kg; ip)
    Alguns trechos correspondentes aos registros acima citados foram escolhidos para análise espectral de freqüência e de potência. Resultados: Os dados de immunoblotting mostraram um aumento significativo (41%) na expressão da Cx36 no hipocampo de animais avaliados no período agudo. Já os dados de PCR indicaram uma redução do RNAm de Cx36 nos grupos latente e crônico (77% e 58%, respectivamente). A eletroforese da Cx43 evidenciou a presença de pelo menos 2 isoformas, aqui denominadas P0 (forma não fosforilada) e P1+P2 (fosforiladas). Foi observado aumento significativo da proteína total e das isoformas P1+P2 no hipocampo dos animais epilépticos em relação aos controles (77% e 81%, respectivamente). Os dados de PCR indicaram um aumento significativo de Cx43 apenas no período latente (97%). O tratamento com CBX mostrou que esse composto provocou diminuição acentuada na freqüência e na amplitude dos potenciais epileptiformes, e, além disso, os complexos espícula-onda periodicamente mudaram sua morfologia, alternando-se em complexos poli-espícula ou grupamentos de ondas lentas hiperssincrônicas, geralmente senoidais sem o componente espícula. Conclusão: Estes dados parciais revelam que no modelo de ELT induzido por PILO há alterações na expressão de Cx no hipocampo de ratos, sugerindo que os CJC desempenham um papel importante nessa patologia, idéia que é reforçada pelos resultados obtidos com o tratamento farmacológico com a CBX. Esta, de fato, apresentou expressivos efeitos antiepileptogênicos e revelou-se uma substância eficaz no controle do SE induzido por PILO
  • Editor: Caxambu Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, SBNeC
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: res. J.015.
  • Idioma: Português

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