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Respostas de cinco gramíneas forrageiras a níveis de calcário em um latossolo vermelho-escuro

Mitidieri, Francisco José

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1995-04-10

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Respostas de cinco gramíneas forrageiras a níveis de calcário em um latossolo vermelho-escuro
  • Autor: Mitidieri, Francisco José
  • Orientador: Mattos, Herbert Barbosa de
  • Assuntos: Calcário; Gramíneas Forrageiras; Latossolo Vermelho-Escuro; Matéria Seca; Solo De Cerrado
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Com uma área de aproximadamente 180 milhões de hectares, o cerrado brasileiro representa grande potencial para a expansão da pecuária. A avaliação do comportamento de novos cultivares de gramíneas forrageiras adaptadas à condição do"complexo - cerrado"torna-se importante ferramenta no auxílio à ocupação racional e econômica pela pecuária naquela região. No presente trabalho avaliou-se o comportamento dos dois novos cultivares de Panicum maximum cv. Vencedor e P. maximum cv. Centenário recomendados para terras ácidas e os cultivares P. maximum Jacq (Colonião cv. IZ-1), Brachiaria brizantha(Hoechst ex. A.Rich) Stapf cv. Marandu e Andropogon gayanus (Hochst) Hack var. bisquamulatus cv. Planaltina. Estas gramíneas foram submetidas à níveis de calcário cultivadas em solo com características físicas e químicas de solo sob vegetação de cerrado em casa de vegetação em Nova Odessa, no período de outubro de 1990 à março de 1991. Verificou-se que a elevação dos níveis de calcário proporcionou aumentos no pH, nos teores de P, Ca2+, Mg2+, na soma de bases (S) e saturação por bases (V%) e na diminuição nos teores de K+ , acidez potencial (H+Al) e alumínio trocável (Al3+ no solo, 40 dias após a calagem. Os cultivares Colonião IZ-1, Vencedor, Centenário, Marandu e Andropogon apresentaram comportamentos diferentes entre si, quando considerados os diversos parâmetros analisados, porém, não aumentaram a produção de matéria seca com o aumento dos níveis de calcário, não se recomendando, portanto, o uso deste corretivo quando a saturação por bases deste solo estiver em 30% ou acima. No 1º corte houve efeito negativo da aplicação do calcário na produção de matéria seca dos cultivares Colonião IZ-1, Vencedor, Centenário e Marandu a partir de 57,03% de saturação por bases. Com relação à produção de matéria seca os novos cultivares forrageiros Vencedor e Centenário se comportaram igualmente aos demais cultivares avaliados no trabalho. A elevação dos níveis de calcário proporcionou aumentos reais nos teores de Ca e Mg no 1º e 2º corte, de K e de B no 2º corte, do teor de Fe no 1º corte; e diminuição real na percentagem de P no 1º corte, de Zn no 2º corte e de Mn em ambos os IZ-1, Vencedor e Marandu. Não houve efeito significativo da aplicação de calcário nos teores de N, P, K, Ca, Mg, teores de B, Cu, Fe e Zn na matéria seca da parte aérea do capim-andropogon no 1° e 2° corte e de Mn no 1º corte. O teor de Mn na matéria seca do 2° corte diminuiu com a elevação dos níveis de calcário. No 1º corte, os novos cultivares Vencedor e Centenário apresentaram maiores teores de K na matéria seca da parte aérea que os cultivares Colonião IZ-1 e Marandu, independente do nível de calcário empregado, e maior percentagem de S nos níveis mais elevados de calcário. O cultivar Vencedor apresentou maior percentagem de Ca na matéria seca da parte aérea desde o nível 1 (ausência de calcário) até o último nível aplicado do corretivo no 1º corte e até o nível 2 no 2º corte.
  • DOI: 10.11606/D.11.2018.tde-20181127-155810
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1995-04-10
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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