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Protocolo de observação comportamental subsídios para intervenção fonoaudiológica

Jaime Luiz Zorzi Simone Rocha de Vasconcellos Hage; Jornada Fonoaudiológica "Profª. Dr.ª Deborah Viviane Ferrari" (14. 2007 Bauru)

Anais Bauru : FOB-USP, 2007

Bauru FOB-USP 2007

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  • Título:
    Protocolo de observação comportamental subsídios para intervenção fonoaudiológica
  • Autor: Jaime Luiz Zorzi
  • Simone Rocha de Vasconcellos Hage; Jornada Fonoaudiológica "Profª. Dr.ª Deborah Viviane Ferrari" (14. 2007 Bauru)
  • Assuntos: PESQUISA PARTICIPANTE; ANÁLISE DO COMPORTAMENTO; PSICOLOGIA DA CRIANÇA; FONOAUDIOLOGIA (TRATAMENTO); DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
  • É parte de: Anais Bauru : FOB-USP, 2007
  • Notas: Em CD-ROM;MPC 224
  • Descrição: Um número considerável de crianças procura serviços de atendimento fonoaudiológico por estar apresentando suspeita de dificuldades quanto ao desenvolvimento da linguagem. Na medida em que tais crianças chegam aos fonoaudiólogos, quer em serviços ambulatoriais, clinicas universitárias, clinicas privadas ou postos de saúde, algumas questões, do ponto de vista clinico, se configuram. A primeira delas é se a queixa procede ou não, ou seja, se a criança apresenta alguma dificuldade real. Crianças pequenas não falam e não compreendem a linguagem como os adultos, ou mesmo como as crianças mais velhas. Por estarem em processo de desenvolvimento, sua linguagem apresenta uma série de características peculiares que podem, muitas vezes, serem interpretadas como alteração. Uma outra questão a ser respondida, caso seja constatada a alteração, é a se ela é restrita à linguagem ou envolve outros aspectos do desenvolvimento. Alterações de linguagem podem ocorrer isoladamente ou fazer de quadros mais abrangentes do desenvolvimento, como deficiência mental, paralisia cerebral, autismo, sendo a identificação dos mesmos necessária para o estabelecimento de condutas e prognóstico. As respostas a estas perguntas, em parte, dependem da avaliação do comportamento infantil. Em se tratando de avaliação de linguagem, 4 procedimentos podem ser diferenciados: testes lingüísticos e/ou psicolingüísticos, análise de amostra de linguagem espontânea e dirigida, escalas de desenvolvimento e
    observação comportamental. A observação comportamental é um procedimento em que se analisa o comportamento geral da criança em contextos semi-estruturados. É um procedimento que pode (e deve) ser usado em qualquer circunstância de avaliação, seja da linguagem oral, da voz ou audição. É um procedimento muito útil com crianças pequenas, pois possibilita avaliar a criança considerando todos os seus comportamentos, linguagem, social, motor, cognitivo. Neste contexto, o Protocolo de Observação Comportamental - PROC (Zorzi e Hage, 2004) foi criado para a avaliação do desenvolvimento comunicativo e cognitivo infantil. O procedimento foi organizado no sentido de propor uma situação planejada na qual se possa observar e registrar, preferencialmente em vídeo, a interação de crianças entre 12 e 48 meses com o examinador, envolvendo brinquedos pré-selecionados, sendo eles: miniaturas de objetos da casa (mesa, cadeira, cama, privada, sofá, poltrona, geladeira, fogão, pratos, talheres, televisor, pia, xícaras; esponja de limpeza); objetos diversos (pente, escova, seringa de injeção); conjunto de canecas de encaixe com tampas; blocos de madeira; pedaço de tecido e pedaço de papel. O tempo de observação sugerido por sessão é de 30 a 40 minutos. Tal procedimento poderá permitir, por um lado, uma compreensão mais precisa a respeito do que se considera evolução normal e do relacionamento entre tais aspectos do desenvolvimento. Por outro lado, e este é o objetivo
    principal do procedimento, também poderá ser empregado para a configuração dos níveis evolutivos e modos de funcionamento cognitivo e comunicativo apresentados por aquelas crianças com queixas de atrasos ou distúrbios no desenvolvimento. Tais dados, por sua vez, poderão ainda contribuir para uma identificação mais adequada e precisa das alterações do desenvolvimento e suas implicações em termos de aquisição da linguagem, assim como criar condições para o planejamento da intervenção terapêutica
  • Editor: Bauru FOB-USP
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: p. 26-27.
  • Idioma: Português

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