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Desenvolvimento e aprimoramento de tecnologia em imagem digital para identificação e enumeração semi-automáticas do mesozooplâncton marinho estudos preliminares

Luciana Pinto Sartori Camila Rodrigues Cabral; Eduardo Masami Kitahara; Leonardo Kenji Miyashita; Tathiane Alves da Silva Silva; Rubens Mendes Lopes; Simpósio Brasileiro de Oceanografia (4. 2008 São Paulo

São Paulo : Iousp, 2008

São Paulo Iousp 2008

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  • Título:
    Desenvolvimento e aprimoramento de tecnologia em imagem digital para identificação e enumeração semi-automáticas do mesozooplâncton marinho estudos preliminares
  • Autor: Luciana Pinto Sartori
  • Camila Rodrigues Cabral; Eduardo Masami Kitahara; Leonardo Kenji Miyashita; Tathiane Alves da Silva Silva; Rubens Mendes Lopes; Simpósio Brasileiro de Oceanografia (4. 2008 São Paulo
  • Assuntos: ZOOPLÂNCTON MARINHO; IMAGEM DIGITAL
  • É parte de: São Paulo : Iousp, 2008
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Visando acelerar o processamento de dados sobre a composição e a abundância do zooplâncton, novas tecnologias de análises envolvendo imagens digitais vêm sendo desenvolvidas, tais como o LOPC (Laser Optical Plankton Counter), o VPR (Video Plankton Recorder), a macro-fotografia, a FlowCAM e o Zooscan. Neste estudo são comparados os resultados obtidos por três métodos: a macro-fotografia, o ZooScan e um escâner de mesa adaptado para este propósito, em relação a dados e medidas obtidos com mesa digitalizadora acoplada a microscópio e lupa. Os objetivos são fornecer subsídios para a padronização das melhores técnicas disponíveis para a detecção automática visual (identificação e contagem) de organismos zooplanctônicos e estabelecer um método para comparação e calibração dos diferentes sistemas de análise visual. As amostras de zooplâncton preservadas com formaldeído tamponado 4% foram obtidas com rede Multinet MPS (300 µm) durante dois cruzeiros oceanográficos com o N/Oc. Prof. W. Besnard na região entre o sul da Ilha de São Sebastião e Peruíbe (SP) na primavera de 2005 e no verão de 2006, como parte do projeto ECOSAN. Em laboratório, estas amostras foram analisadas com cada um desses dispositivos de captação de imagens e seus respectivos programas para tratamento dos resultados. As amostras foram fracionadas entre 1/32 e 1/1024 com um separador Motoda. O principal grupo de organismos zooplanctônicos marinhos, os copépodes, foi identificado ao menor nível taxonômico
    possível e os indivíduos contados e medidos sob microscópio estereoscópio dotado de uma câmara clara e mesa digitalizadora, utilizando o programa ZoopBiom (Zooplankton Biomass). Tais medidas serviram para comparação com os resultados obtidos com os equipamentos digitais, permitindo que fossem realizadas as calibrações necessárias. As amostras foram escaneadas em resolução de 1200 dpi, sendo posteriormente processadas e analisadas através do programa Zooprocess, cujos passos são: isolamento de miniaturas individuais de cada organismo detectado na imagem e descrição do organismo em termos de tamanho, forma do corpo e níveis de cinza, entre outras variáveis. As informações são armazenadas em arquivo PID, e tratadas através do Plankton Identifier, um programa de classificação semi-automático baseado na comparação estatística de uma amostra com um arquivo PID de aprendizado, onde se obtém um conjunto de treinamento com uma amplitude de vinhetas representativas de cada unidade de grupo taxonômico. Foi gerado um arquivo de aprendizado contendo mais de 1000 vinhetas em 36 categorias, como: Appendicularia, Chaetognatha, Calanoida, Cnidaria, Cyclopoida, Gastropoda, Malacostraca, Ostracoda, Poecilostomatoida, Salpa entre outras. No caso da macro-fotografia, associada ao programa de computador Zooimage, a técnica consistiu da utilização de uma câmera reflex digital Canon EOS 40D, objetiva macro 50mmm/f2.5 e iluminação de estúdio com flash compacto Mako 1001. As amostras,
    posicionadas em cubeta de vidro, foram fotografadas perpendicularmente e com a iluminação em back-light a fim de obter imagem com contraste e densidade adequados, sendo super-expostas em um ponto onde se obteve o melhor resultado na separação das miniaturas. Como principais resultados desta fase inicial do estudo podem ser citados: a formação de um banco de imagens de organismos planctônicos; o aprimoramento dos softwares disponíveis para o processamento e a identificação automática do plâncton, principalmente o Zooprocess (utilizado com o ZooScan) e o ZooImage (utilizado com os demais instrumentos) e a geração de resultados de identificação e contagem automática dos organismos do plâncton, focados no aprimoramento da qualidade da classificação em conjunto com o menor tempo possível de processamento. Os novos sistemas de análise de imagens zooplanctônicas oferecem uma solução vantajosa comparada ao método manual de de identificação e contagem. Além disso, os bancos de imagens e de dados gerados são uma garantia de preservação da informação das amostras, possibilitando consultas futuras. Como a demanda pelo monitoramento da qualidade biológica de águas costeiras e oceânicas é crescente no Brasil, as análises digitais
  • Editor: São Paulo Iousp
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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