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Ciência, mito e educação nas representações de vida e morte nos espaços cemiteriais de São Paulo na Primeira República (1889-1930)

Zvingila, Edward Júlio

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2015-06-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ciência, mito e educação nas representações de vida e morte nos espaços cemiteriais de São Paulo na Primeira República (1889-1930)
  • Autor: Zvingila, Edward Júlio
  • Orientador: Pataca, Ermelinda Moutinho
  • Assuntos: Ciência; Primeira República (1889-1930); Mitos; Vida; Imaginário; Educação Em Relação À Morte; Imaginary; First Republic (1889-1930); Myths; Death As An Educational Matter; Science; Life
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O objetivo deste trabalho foi pesquisar as representações de vida e morte existentes nos cemitérios criados em São Paulo até o final da Primeira República (1889-1930) e analisar como essas representações dialogam com a transição de uma sociedade estruturada pela morte para uma sociedade estruturada pela vida, dialogando com os conceitos de biopolítica e biopoder de Foucault. O papel que a morte ocupa na nossa sociedade é resultado da estruturação econômica, cultural, simbólica, histórica. Somos herdeiros de uma concepção de ciência e de sociedade que se constituiu prioritariamente durante a República Velha sob a égide do positivismo, do higienismo, do branqueamento da sociedade e do capitalismo. A vida definida como um pacote de predicados vêm sendo substituída pela ideia de vida como um princípio autopoiético. A morte como evento dissociado da vida também vem se modificando. Foi através dos trabalhos de Foucault, Reis, Cymbalista, Àries, Vovelle que pude perceber que o cemitério, a morte, o morrer possuíam também um caráter educacional. Eram lugares em que os costumes sociais eram validados, transferidos, significados ou abandonados. É sob esta perspectiva fenomenológica que vamos nos aproximar do objeto estudado. Os referenciais metodológicos estão amparados pela hermenêutica e, nesse sentido, recorrer à ideia de percurso antropológico proposto por Durand é uma boa ferramenta de análise da relação entre o objeto e o sujeito. A fotografia, então, deixa de ser imagem e passa a ser um signo repleto de significações, profundidade, relações e sentido, capaz de dialogar com outros símbolos, mitos e rituais. É a hermenêutica que vai permitir o desvelamento interpretativo semântico simbólico das imagens e propiciar o diálogo entre sujeito, objeto e contexto.
  • DOI: 10.11606/D.48.2017.tde-27032017-113638
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2015-06-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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