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Vozes da diáspora: um estudo das memórias, identidades e negociações de refugiados macaenses entre China e Brasil (1950-1977)

Manfrinati, Priscila D'Almeida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-12-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Vozes da diáspora: um estudo das memórias, identidades e negociações de refugiados macaenses entre China e Brasil (1950-1977)
  • Autor: Manfrinati, Priscila D'Almeida
  • Orientador: Souza, Claudia Moraes de
  • Assuntos: Revolução Chinesa; Refúgio; Diáspora; Imigração - Brasil; Imigração Macaense; Imigração Portuguesa; Negociações Identitárias; Refuge; Portuguese Immigration; Immigration Of Macanese; Immigration - Brazil; Identity Negotiations; Diaspora; Chinese Revolution
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A migração coletiva de membros da comunidade portuguesa de Macau para o Brasil, parte da chamada Segunda Diáspora Macaense, é elaborada nesta pesquisa de acordo com as proposições de Sayad sobre a dupla condição de emigrante-imigrante do sujeito migratório. Assim, as condições que engendraram o movimento de saída da China são analisadas de modo a construir escopo interpretativo para a qualificação de tais membros como refugiados e contextualizar sua recepção e integração na sociedade brasileira entre as décadas de 1950 e 1970. Tal trajetória é estudada a partir de depoimentos que partem de elaborações individuais e coletivas sobre a experiência colonial, a assunção identitária e aspectos relativos ao deslocamento, à condição de imigrante e à integração no Brasil. O referencial teórico de análise de tais depoimentos e do contexto sócio político que emergem encontra-se nos Estudos Culturais, mais precisamente em obras da teoria pós-colonial. Apesar de não tratarem especificamente do caso chinês, as semelhanças na atuação da empresa colonialista e seus efeitos possibilitou aproximações. Isso pois os territórios colonizados, em suas experiências originais, são marcados por relações de poder, violências de toda ordem e sínteses multiculturais, de onde emergem sujeitos cindidos e hifenizados. Tal conformação societária, marcada por ambiguidades e distanciamentos, é pensada, então, em sua interface com o controverso momento político de descolonização já em meados do século XX. Particularmente em se tratando da China, o avanço do movimento revolucionário sob a liderança de Mao Tsé Tung marcou uma ruptura com o imperialismo, abrindo margem para a construção de um discurso nacional e de uma identidade chinesa em que as comunidades híbridas, consideradas estrangeiras, não eram contempladas. A ascensão do nacionalismo defensivo teve função precisa de subversão da ordem colonial e, entre outros fatores, implicou direta e indiretamente na exclusão de minorias. Considerada indesejável no cálculo do Estado em formação, a comunidade portuguesa passa a sair da China em processo diaspórico, sob a condição de refugiada. Os macaenses que vivem no Rio de Janeiro constituem parte significativa da Segunda Diáspora Macaense e são considerados aqui em seus discursos enunciativos, suas experiências nos entrelugares e estratégias de sobrevivência, tais como as negociações identitárias e práticas associativistas.
  • DOI: 10.11606/D.8.2018.tde-26042018-131425
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2017-12-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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