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Impacto do monitoramento telefônico de enfermagem nos sintomas e na qualidade de vida de pacientes no pós-operatório de câncer de esôfago e estômago

Oliveira, Daniele Da Silva Salgado

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2019-09-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Impacto do monitoramento telefônico de enfermagem nos sintomas e na qualidade de vida de pacientes no pós-operatório de câncer de esôfago e estômago
  • Autor: Oliveira, Daniele Da Silva Salgado
  • Orientador: Júnior, Ulysses Ribeiro
  • Assuntos: Enfermagem; Esofagectomia; Qualidade De Vida; Gastrectomia; Monitoramento Telefônico; Neoplasias; Nursing; Neoplasms; Monitoring; Gastrectomy; Esophagectomy; Quality Of Life
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: O tratamento cirúrgico é uma das opções terapêuticas utilizadas para o tratamento dos tumores de esôfago e estômago, entretanto, os pacientes, após a cirurgia, podem apresentar sintomas indesejáveis decorrentes da doença, do tipo de ressecção e também da reconstrução utilizada. Estes sintomas associados ao distress podem alterar a qualidade de vida destes pacientes. O monitoramento telefônico tem como propósito melhorar a adesão do paciente ao tratamento, sendo um complemento da assistência presencial. Objetivos: Avaliar o impacto do monitoramento e das orientações de enfermagem por telefone entre dois grupos de pacientes submetidos a procedimento cirúrgico relacionado ao câncer de esôfago ou estômago, com avaliação de sintomas, qualidade de vida, distress, admissões no centro de emergência e satisfação do paciente em relação ao monitoramento telefônico. Métodos: Estudo randomizado, realizado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP-HCFMUSP), no período de maio de 2015 a dezembro de 2017. O estudo possui dois grupos: controle e intervenção. O grupo intervenção recebeu o monitoramento telefônico por quatro momentos após a cirurgia, com as orientações quanto à sintomatologia apresentada ao paciente. Para as avaliações durante o estudo, utilizaram-se instrumentos de qualidade de vida, distress e dor. Os pacientes em ambos os grupos foram acompanhados no primeiro momento pré-cirúrgico e por quatro momentos após a cirurgia. Resultados: Dos 81 pacientes, 40 foram randomizados para o grupo controle e 41 para o grupo intervenção, sendo a maioria dos pacientes do gênero masculino, com média de idade de 61 anos, para o grupo controle, e 64 anos, para o grupo intervenção. Em relação à avaliação da qualidade de vida, verificou-se que o domínio mais afetado foi o desempenho de papel e função social, com o menor escore em pelo menos 25% dos pacientes; nos sintomas, os mais afetados foram perda do apetite e constipação, fadiga, insônia. A saúde global atingiu média razoável, mas não demonstrou diferença estatisticamente significante entre os grupos e os momentos. Na avaliação do termômetro de distress, não houve diferença entre os grupos, (p= 0,414). Na avaliação da dor, também não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos e a maioria dos pacientes referiu ausência de dor no pré e no pós-operatório. Em ambos os grupos as frequências de admissões no centro de emergência foram semelhantes (p=0,539). No monitoramento telefônico com os pacientes do grupo intervenção, o sintoma mais relatado foi a dor, seguida de diarreia e náuseas. Na avaliação entre os grupos, em relação ao grau de satisfação para o atendimento do paciente, verificou-se que, no grupo intervenção, 87,5% dos pacientes avaliaram o serviço como excelente, em relação a 53,3% dos pacientes do grupo controle, (p=0,002). Conclusões: Não houve significância estatística entre os grupos controle e intervenção em relação à sintomatologia, à qualidade de vida, à dor e ao distress, durante o acompanhamento proposto no pré e no pós-operatório. O monitoramento telefônico não reduziu o número de admissões no serviço de emergência dos pacientes entre os grupos. O monitoramento ativo dos pacientes proporcionou maior satisfação dos pacientes do grupo intervenção, apesar do índice já elevado de satisfação com o \"Alô Enfermeiro\"
  • DOI: 10.11606/D.5.2019.tde-10122019-122743
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2019-09-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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