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O desenho nacionalista cultura industrial na periferia do capitalismo

Telmo Luiz Pamplona

2002

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (043:330.341.424 P186de )(Acessar)

  • Título:
    O desenho nacionalista cultura industrial na periferia do capitalismo
  • Autor: Telmo Luiz Pamplona
  • Assuntos: INDUSTRIALIZAÇÃO -- SÃO PAULO; DESENHO INDUSTRIAL -- BRASIL; CULTURA BRASILEIRA
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Estabelecer contornos nítidos para a cultura industrial brasileira implica em mergulhar num emaranhado percurso cujo ponto de partida quase sempre situa-se nas matrizes capitalistas industriais, exógenas, que tanto influenciaram na forma e na função dos produtos industriais aqui fabricados. A cultura urbano industrial processada nas cidades brasileiras, tanto do ponto de vista de sua implantação, ainda no contexto hegemônico da economia agrário exportadora do final do século XIX, como de sua consolidação e modernização no século XX, sempre conviveu com situações de dependência simbólica e tecnológica. Isso foi relevante para a formação de um mercado industrial local e adequado aos quesitos de uma estratégia de expansão estabelecida externamente. Em outras palavras, ao longo do século XX, não desenvolvemos uma cultura industrial própria, senão um conjunto extremamente agressivo de medidas destinadas à formação de um simulacro do mercado industrial desenvolvido. Isso não significou, entretanto, somente a criação e reprodução de uma "ideologia dependente", mas de uma "prática industrial dependente", onde a formação e expansão desse mercado industrial passou a ser uma meta dos países de industrialização tardia. Apresentamos a seguir 3 textos que procuram esmiuçar diretamente as questões mencionadas e outras tantas correlatas que entrelaçam-se ao tema central: "formação de uma cultura industrial dependente na periferia do capitalismo industrial desenvolvido". É sempre oportuno indagar do futuro industrial planetário, assentado num mercado que promove novos padrões de consumo, muitas vezes em convívio territorial com a pobreza "endêmica". Os textos apresentados, sob a forma de capítulos com narrativas independentes, abordam períodos determinantes de nossa expansão industrial, onde emergem fatores importantes para a compreensão do um processo de expansão dependente: (continua)
    (continuação) Capítulo 1 - NACIONALISMO E CULTURA INDUSTRIAL, investigação acerca do pensamento industrialista de Roberto Simonsen e seus reflexos nas décadas de 1930 e 1940; Capítulo 2 - MODERNIDADE EM TRANSE: INDUSTRIALIZAÇÃO DE BENS MODE.~NOS NO PÓS-GUERRA, investigação acerca da consolidação agressiva, no pós-guerra, de uma industrialização dependente na forma e na tecnologia adotadas; Capitulo 3 - MODERNIDADE VIRTUAL: A CIDADE E O CONSUMO DE BENS MODERNOS NA CASA POPULAR PAULlSTANA, a arquitetura e urbanismo europeus contemporâneos em contra ponto a periferia paulistana e a forma peculiar de consumo de bens industriais modernos. Esses textos nos remetem a um passado não tão distante, onde ficam bem grifadas as disparidades entre o pensamento nacionalista e a formação de um mercado industrial local, sobretudo no contexto do pós-guerra, a partir do qual a hegemonia norte americana é agressivamente difundida e exercida sem maior resistência. O último texto coloca em evidência o "teatro de operações" onde desenvolve-se uma espécie de "consumismo periférico", em meio a uma situação de extrema miséria material.
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 166 p.
  • Idioma: Português

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