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Avaliação comparativa de diferentes aditivos na prevenção da acidose láctica ruminal em bovinos de corte

Oliveira, Francisco Leonardo Costa De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2018-04-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação comparativa de diferentes aditivos na prevenção da acidose láctica ruminal em bovinos de corte
  • Autor: Oliveira, Francisco Leonardo Costa De
  • Orientador: Ortolani, Enrico Lippi
  • Assuntos: Ácido Láctico; Virginiamicina; Sacarose; Nelore; Monensina; Nellore; Monensin; Sucrose; Lactic Acid; Virginiamycin
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivou-se compreender melhor o modelo de indução de acidose láctica ruminal (ALR) com sacarose destacando-se aspectos básicos da fermentação ruminal e suas consequências, assim como avaliação comparativa da eficácia de dois aditivos (Virginiamicina VM e Monensina MON), associados ou não, na prevenção desta enfermidade em bovinos adultos de corte. Para tal, foram utilizados 30 fêmeas da raça Nelore, providas de cânula ruminal, com cerca de 413 kg de peso corpóreo. Os animais foram mantidos em baias individuais e alimentados com dieta basal composta de 75% de feno de capim de coast-cross e de 25% de ração concentrada comercial, por 30 dias antes da indução de ALR. Durante esse período os bovinos foram distribuídos em cinco grupos iguais de seis animais cada, assim constituídos: controle (CON); MON 30 ppm; VM 25 ppm; VM 34 ppm e MON 30 ppm + VM 25 ppm. Os aditivos foram administrados numa mistura de 500 g fubá, antes do oferecimento do alimento. Em seguida, foi realizada indução individual de ALR com uso de sacarose de acordo com peso metabólico corrigido, administrada pela cânula ruminal. Foram obtidas amostras de conteúdo ruminal, sangue, urina e fezes, assim como realizado exame físico nos seguintes momentos: zero (basal) e após três, seis, 12 e 18 horas da indução. Foi realizada análise de variância (Teste F) dos dados que obedeceram à distribuição paramétrica, e utilizado o comando Proc mix para medidas repetidas no tempo de duas vias considerando os fatores tratamento, tempo e interação entre tratamento e tempo. Alguns dados foram submetidos ao teste T de Student. Os dados que não obedeceram a distribuição paramétrica foram avaliados pelos testes de Kruskal-Wallis e qui-quadrado. Para o estudo da relação entre duas variáveis foi determinado os índices de correlação e determinação. Ocorreu acidose ruminal intensa, por grande produção inicial de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), seguido de ácido láctico, com predomínio do isômero L sobre o D, os quais com a glicose gerada na fermentação provocaram aumento de osmolaridade nesse conteúdo. A acidose sistêmica foi de grau moderado em pequena parte dos bovinos, com presença de desidratação num expressivo número de animais. Boa parte dos bovinos tratados (n =15) apresentavam depressão nervosa e desidratação. Ocorreu pontualmente um quadro de hipertermia no auge da fermentação ruminal. Os melhores resultados preventivos da ALR foram obtidos com a associação VM + MON, a qual postergou a produção de ácido láctico, quer seja pela menor produção deste, como pela conversão de ácido láctico L em ácidos acético e propiônico. Ao término do experimento essa associação promoveu maior pH e menor acúmulo de ácido láctico L, assim como viabilizou que um menor número de animais necessitassem ser tratados, em relação ao grupo controle. As duas diferentes doses de VM tiveram resultados intermediários, seguidos da MON, a qual não se recomenda como único aditivo com fins de prevenção da ALR.
  • DOI: 10.11606/T.10.2019.tde-28092018-145629
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2018-04-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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