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Correlação da medida da função motora, função pulmonar e capacidade funcional de exercício em pacientes com distrofia muscular de Duchenne

Ottoni, Ivan Enrique Flores

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-05-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Correlação da medida da função motora, função pulmonar e capacidade funcional de exercício em pacientes com distrofia muscular de Duchenne
  • Autor: Ottoni, Ivan Enrique Flores
  • Orientador: Gastaldi, Ada Clarice
  • Assuntos: Distrofia Muscular; Fisioterapia; Oscilometria; Muscular Dystrophy; Oscillometry; Physiotherapy
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética que causa limitações físicas e motoras progressivas, além de alterações da função pulmonar em fase mais tardia. A escala da medida da função motora (MFM) e do teste de caminhada de 6 minutos (TC6) são ferramentas confiáveis e precisas para avaliar pacientes com DMD. A capacidade de realização desses testes pode ser influenciada pela condição cardiorrespiratória, resistência e força muscular, mas ainda não está bem definido qual, ou quais, destas variáveis podem interferir de forma mais significativa na função motora e na capacidade funcional de exercício. Objetivo: Avaliar a função motora por meio da MFM e correlacionar com a função pulmonar e capacidade funcional de exercício em pacientes com DMD. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que envolveu 61 voluntários com DMD submetidos a um protocolo de avaliação composto por informações pessoais, antropometria, escala MFM, espirometria (CVF,VEF1,VEF1/CVF, FEF25-75, PFE, CVL, VVM), ventilometria (VC, VM e CVL), pico de fluxo expiratório (PFE) e pico de fluxo de tosse (PFT) no medidor portátil, pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax), pressão inspiratória nasal (SNIP), oscilometria de impulso (R5, R20, R5-R20, X5) e TC6. Foi realizada a análise de correlação entre as variáveis e posteriormente a comparação entre os grupos de voluntários deambuladores e não deambuladores. Resultados: A média de idade dos voluntários foi de 13,70±3,93. Na espirometria, houve correlação positiva do escore total, domínios 1(D1) e 2 (D2) da MFM com a porcentagem do previsto da CVF% (r=0,58, r=0,51, r=0,57, respectivamente), correlação negativa do escore total, domínios 1, 2 e 3 com VEF1/CVF (r=-0,61, r=-0,57, r=-0,49 e r=-0,49, respectivamente), correlação negativa do escore total, domínio 1 e domínio 3 com o FEF25-75% (r=-0,48, -0,47, -0,42, respectivamente). Na manobra de PFE realizada no medidor portátil, houve correlação do PFE% com o escore total e todos os domínios da MFM. O escore total, domínio 1, 2 e 3 se correlacionaram positivamente com os valores percentuais da PEmax (r=0,67, r=0,60, r=0,63 e 0,42, respectivamente) e SNIP (r=0,56, r=0,42, r=0,64 e r=0,45, respectivamente). Na oscilometria de impulso (IOS), houve correlação da resistência total (R5) com o escore total, domínio 1 e 2 (r=0,55; r=0,52 e r=0,50, respectivamente) e resistência central (R20) com o escore total, domínios 1 e 2 (r=0,52; r=0,51 e r=0,45, respectivamente); correlação da resistência periférica (R5-R20) com o escore total (r = 0,46) e domínio 2 (r=0,49), e da reatância (X5) com o escore total, D1 e D2(r=-0,43; r=- 0,40 e r=-0,36, respectivamente). No TC6, a distância em metros foi de 294,75±96,97 e se correlacionou fortemente com a MFM, e a percepção da dispneia relatada no TC6 se correlacionou negativamente com o domínio 3 daMFM (r=-0,75). Na análise comparativa entre os grupos de deambuladores (D) e não deambuladores (ND), o IOS demonstrou valores obtidos significativamente menores no grupo ND de R5, R20, R5-R20, X5 e da porcentagem do previsto de R5-20. No mesmo grupo (ND), a espirometria demonstrou valores obtidos significativamente maiores de VVM, da VEF1/CVF, FEF25-75 e porcentagem do previsto de VEF1/CVF, além da diminuição da porcentagem do previsto da CVF, PFE no medidor portátil, PEmax, SNIP e MFM (escore total e domínios 1,2 e 3). Conclusão: A diminuição da MFM se correlacionou com a diminuição da resistência e reatância das vias aéreas, com a diminuição da PEmax, SNIP e da CVF. Além desses parâmetros, houve correlação da diminuição da MFM com o aumento dos valores de PFE, FEF25-75 e VEF1/CVF. Na comparação entre os grupos, os resultados confirmam o que foi encontrado nas correlações no grupo de pacientes que não deambulavam, com diminuição das resistências e reatância das vias aéreas, da força muscular respiratória e valores maiores de volume (VEF1/CVF) e fluxo pulmonar (FEF25-75). Apesar da forte correlação entre a distância percorrida no teste de caminhada com a função motora, não houve alteração dos dados vitais, o que pode indicar que os pacientes não atingiram o esforço submáximo estimado
  • DOI: 10.11606/D.17.2019.tde-05082019-133031
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-05-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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