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Mulheres no jornalismo nipo-brasileiro. Discursos, identidade e trajetórias de vida de jornalistas

Mizumura, Cristina Miyuki Sato

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2011-04-07

Acesso online

  • Título:
    Mulheres no jornalismo nipo-brasileiro. Discursos, identidade e trajetórias de vida de jornalistas
  • Autor: Mizumura, Cristina Miyuki Sato
  • Orientador: Koshiyama, Alice Mitika
  • Assuntos: Cultura Japonesa; Mulheres Nikkeis; Jornalismo Nipo-Brasileiro; História Do Jornalismo; Relatos De Vida; Japan-Brazilian Journalism; Japanese Culture; History Of Journalism; Life Narratives; Nikkey Women
  • Descrição: Esta pesquisa discute a multiplicidade de discursos sobre a identidade das mulheres nikkeis no Brasil pela perspectiva do jornalismo produzido na comunidade de imigrantes japoneses e descendentes. Para a análise foram utilizados o suplemento Página Um, a revista Arigatô e o tablóide Japão Agora, por apresentarem reportagens em português que contrariaram alguns estereótipos da mulher japonesa e nikkei. Apesar de serem exceções ao discurso hegemônico que louvava a mulher nipônica abnegada e submissa, as matérias revelam a possibilidade de questionamento desse imaginário dentro do jornalismo nipo-brasileiro. Outro recurso para a realização do estudo foi a obtenção dos depoimentos de mulheres jornalistas da imprensa nipo-brasileira por meio da técnica de pesquisa dos relatos de vida. Nos relatos de vida as entrevistadas expressaram sua relação com a profissão e a influência de fatores como origens familiares, identidade étnica e gênero. As reportagens e os relatos de vida das jornalistas mostram as contradições entre o imaginário sobre as mulheres japonesas e nikkeis e suas condições concretas da vida. O objetivo foi estabelecer como as autoras e protagonistas de reportagens desafiaram a desumanização a partir do que Agnes Heller chamou de \"condução de vida\", ou seja, uma forma própria de apropriar-se da realidade a partir de sua individualidade, impondo a ela a marca de sua personalidade. É possível perceber a existência de manipulações para naturalizar os papéis atribuídos às mulheres e as estratégias femininas para conviver com os sistemas de preconceitos que impedem a conquista da autonomia e da cidadania.
  • DOI: 10.11606/T.27.2011.tde-23052013-121835
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2011-04-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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