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Reabilitação cognitiva em grupo com foco em metas funcionais para pacientes com doença de Alzheimer leve: um ensaio clínico controlado

Paula, Edneia Aparecida De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-09-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Reabilitação cognitiva em grupo com foco em metas funcionais para pacientes com doença de Alzheimer leve: um ensaio clínico controlado
  • Autor: Paula, Edneia Aparecida De
  • Orientador: Bottino, Cassio Machado de Campos
  • Assuntos: Terapia Cognitiva; Qualidade De Vida; Manifestações Neurocomportamentais; Doença De Alzheimer Leve; Cuidadores; Cognição; Cognitive Therapy; Cognition; Neurobehavioral Manisfestation; Caregivers; Quality Of Life; Alzheimer Disease
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente estudo foi realizado com o objetivo de verificar a eficácia da Reabilitação Cognitiva (RC) em grupo, com enfoque em metas funcionais, para indivíduos com Doença de Alzheimer leve (DA). A amostra foi constituída por 21 pacientes (com idade média de 75,2 anos) e seus respectivos cuidadores, que foram alocados aleatoriamente nos seguintes grupos: pacientes submetidos à Reabilitação Cognitiva (GRC; n=6), Grupo Placebo (GP; n=8) e Grupo Controle (GC; n=7). No GRC foram utilizadas técnicas de RC, com o objetivo de melhorar o desempenho dos pacientes em três metas funcionais, previamente selecionadas: \"lembrar de dar recado\", \"lembrar dos compromissos\" e \"praticar um hobby\". Os pacientes do GP assistiram a vídeos não relacionados com a intervenção e os do GC não participaram de nenhuma intervenção programada. Os grupos GRC e GP participaram de 24 sessões de 60 minutos, durante o período de três meses. Concomitantemente, ao atendimento dos pacientes, os cuidadores do GRC e GP receberam suporte terapêutico e psicoeducação. Os participantes foram avaliados quanto ao alcance das metas selecionadas, às habilidades cognitivas e aos sintomas neuropsiquiátricos em três momentos: T1 (pré-intervenção), T2 (pósintervenção) e T3 (três meses após a intervenção). Com relação ao alcance das metas, os pacientes do GRC relataram melhora quanto à meta \"praticar um hobby\" em comparação com o GP (p < 0,05) e o GC (p < 0,05) no T2, mas a diferença não se manteve em T3. Os cuidadores do GRC, entretanto, relataram melhora no desempenho dos pacientes para \"lembrar de dar recados\", comparados aos GP (p < 0,05) e GC (p < 0,01) e melhora para \"lembrar compromissos\", em relação ao GC (p < 0,05), em T2. No T3, os cuidadores do GRC observaram melhora somente na \"prática de um hobby\" com relação aos GP (p < 0,05) e GC (p < 0,01). Não foram encontrados efeitos importantes da RC sobre as habilidades cognitivas, mas foi observado que os pacientes dos grupos GRC e GP apresentaram redução dos sintomas ansiosos e depressivos (p =< 0,05) no T2. Porém no T3, os sintomas depressivos aumentaram para o GP (p =< 0,05). Os cuidadores apresentaram diminuição do sofrimento relacionado às alterações comportamentais dos pacientes entre os tempos T1 e T2 (p < 0,05) e entre os tempos T1 e T3 (p < 0,05). De forma geral, nossos resultados sugerem que a RC apresenta efeitos positivos na funcionalidade, redução dos sintomas ansiosos e depressivos dos pacientes e diminuição do sofrimento dos cuidadores relacionado às alterações comportamentais dos pacientes, consistindo assim em uma ferramenta importante para o tratamento de sujeitos com DA leve
  • DOI: 10.11606/D.5.2016.tde-06122016-160738
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-09-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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