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Características do uso vocal de coralistas de acordo com a idade e a experiência de canto

Alcione Ghedini Brasolotto Ana Cristina de Castro Coelho; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (15. 2007 Gramado); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (7. 2007 Gramado)

Anais São Paulo: SBFa, 2007

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2007

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  • Título:
    Características do uso vocal de coralistas de acordo com a idade e a experiência de canto
  • Autor: Alcione Ghedini Brasolotto
  • Ana Cristina de Castro Coelho; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (15. 2007 Gramado); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (7. 2007 Gramado)
  • Assuntos: CORAL (MÚSICA); VOZ (MÚSICA)
  • É parte de: Anais São Paulo: SBFa, 2007
  • Notas: Publicado em CD-ROM como Suplemento da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;MPC 228
  • Descrição: Introdução: O canto coral é uma das formas de expressão do canto, caracterizada pela prática em grupos, que em geral, são compostos por integrantes pertencentes a uma extensa faixa etária, além de apresentarem diferenças com relação à experiência na prática coral. Sabe-se que ao longo do processo de maturação do indivíduo a voz sofre algumas alterações que podem acabar refletindo em diversos parâmetros do comportamento vocal. Além disso, um possível uso incorreto da voz causado pela inexperiência pode prejudicar esses cantores. Assim, a compreensão sobre as dificuldades de coralistas poderá auxiliar fonoaudiólogos e regentes a proporcionarem condições adequadas de uso da voz cantada a essa população. Objetivos: Identificar as características do uso vocal referidas por coralistas amadores, comparando cantores de diferentes faixas etárias e com diferentes tempos de experiência em coral. Método: Foram aplicados questionários a 126 coralistas amadores de 17 a 77 anos de idade, regidos pelo mesmo maestro, abordando questões sobre características do uso vocal. Os indivíduos foram subdivididos em grupos, de acordo com a faixa de 17 a 25 (G1), 26 a 49 (G2) e acima de 50 anos (G3), e em grupos de acordo com o tempo de experiência: menos de um ano (G1'), de 1 a 2,5 anos (G2'), de 2,5 a 5 anos (G3') e acima de 5 anos (G4'). A comparação dos resultados foi realizada por meio do teste qui-quadrado e comparação de proporções com nível se significância de 5%.
    Resultados: Em relação a variável idade, não foram encontradas diferenças relevantes quanto aos hábitos de higiene vocal, tão pouco em relação às dificuldades na prática do canto; entretanto, o G1 apresentou auto-imagem de voz soprosa e rouca no canto em maior proporção (p=0,002); o G2 considerou a voz cantada com intensidade mais adequada quando comparado a G1 (p=0,01), assim como timbre mais claro (p=0,023); o G3 comparado ao G1, referiu possuir extensão vocal média (p=0,027) e o G1 considerou que sua extensão vocal abrange tanto o grave quanto o agudo, quando comparado aos demais grupos (p=0,018); G3 foi o grupo que menos apresentou desconforto laringo-faríngeo após o canto (0,036). Em relação a variável experiência em canto coral, também não foram encontradas diferenças quanto aos hábitos de higiene vocal, à extensão vocal e às dificuldades na prática coral; o G2' considerou a voz cantada rouca em relação aos demais (p=0,04) e o G4' apresentou menos queixa de rouquidão após o canto (p=0,042). Conclusão: Os resultados sugerem que o avanço da idade não é um fator determinante para ocorrência de dificuldades no canto. No grupo estudado, os jovens tiveram mais queixa de rouquidão acompanhando o canto e consideraram sua extensão vocal abrangente, sendo que os idosos são os que menos apresentaram queixas em relação à voz cantada, mas consideraram sua extensão vocal mais limitada. Os cantores menos experientes apresentaram maior índice de
    queixa da voz cantada rouca, sugerindo que os cantores mais experientes têm menor susceptibilidade a queixas e dificuldades no canto
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 1 p..
  • Idioma: Português

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