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Arquitetura militar em Salvador da Bahia séculos XVI a XVIII

Moreau, Filipe Eduardo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2011-05-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Arquitetura militar em Salvador da Bahia séculos XVI a XVIII
  • Autor: Moreau, Filipe Eduardo
  • Orientador: Agostino, Mario Henrique Simao D
  • Assuntos: Edifícios Militares; Fortificações; Planejamento Territorial Urbano; Salvador(Ba); Fortress; Military Buildings; Territorial Urban Planning
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A primeira experiência urbanística feita no Brasil aplicava conhecimentos de tratados italianos. Em Salvador, os conceitos de \"cidade\" e \"fortificação\" caminharam juntos por todo o período colonial, notando-se em sua Arquitetura Militar a assimilação de novas teorias vindas da Europa, em especial da Holanda e da França. Embora não se conheça as traças e amostras que deram origem à fortaleza e povoação de 1549, imagina-se seu desenho (do arquiteto e engenheiro militar Miguel de Arruda) como o de uma cidade fortificada tipicamente renascentista. Além da referência de poucos documentos escritos (cartas de Luiz Dias, Nóbrega e a crônica de Gabriel Soares, 35 anos depois), conjectura-se sua configuração e desenvolvimento inicial principalmente pelo registro cartográfico de 1605, a planta de Albernaz. Com esse desenho, feito para dar-se execução à fortificação daquela cidade, Salvador recebia o primeiro plano de defesa e ordenação urbana, ainda sob domínio espanhol. Depois das guerras holandesas e da Restauração de Portugal (1640), surgiram novos projetos que ampliaram o seu perímetro defensivo. Pela proximidade conceitual entre cidade e fortificação, passamos em revista as principais avaliações e propostas (relatórios de João Coutinho, 1685, Miguel Pereira da Costa, 1710 e o chamado \"Projeto Massé\", de 1715), notando-se uma urbe pensada sempre em sua integridade, em constante elaboração e de zelo projetual e administrativo ligado à expectativa de cumprimento do seu desígnio. Na permanente atenção às estruturas de defesa e coesão do tecido urbano também se nota, a cada plano, uma tensão entre o que se idealizava e o que era possível fazer, entre a cidade pensada e a que se realizava. Finalizamos com uma rápida exposição dos projetos de edifícios militares coloniais de Salvador (ainda existentes, na maioria) com base no registro de meados do século XVIII (c. 1760) do engenheiro militar José Antônio Caldas, que desenvolveu intensa atividade na Aula Militar da Baía.
  • DOI: 10.11606/T.16.2011.tde-11012012-105548
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2011-05-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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