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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE DENGUE E LEPTOSPIROSE: RELATO DE CASO

Thiago F. Toledo ; Marielle K.S. Lima ; Luis Felipe C. Flórez ; Rafael S. Mazza ; Igor José Souza ; Victor C.A. Tonhá ; Maiara C.F. Soares ; Sérgio A. Basano ; Elza G.B. Pereira ; Fellipe R. Pereira

The Brazilian journal of infectious diseases, 2022-09, Vol.26, p.102445 [Periódico revisado por pares]

Elsevier

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  • Título:
    DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE DENGUE E LEPTOSPIROSE: RELATO DE CASO
  • Autor: Thiago F. Toledo ; Marielle K.S. Lima ; Luis Felipe C. Flórez ; Rafael S. Mazza ; Igor José Souza ; Victor C.A. Tonhá ; Maiara C.F. Soares ; Sérgio A. Basano ; Elza G.B. Pereira ; Fellipe R. Pereira
  • É parte de: The Brazilian journal of infectious diseases, 2022-09, Vol.26, p.102445
  • Descrição: Introdução: Infecções por leptospirose ou dengue são comuns, sabidamente em regiões endêmicas como o estado de Rondônia, mas a coinfecção é infrequente na literatura. Em época chuvosa, em que ambas podem estar concomitantemente circulando, pode ser difícil diferenciar os dois agravos com base apenas nas manifestações clínicas. Objetivo: Apresentar um relato de caso de leptospirose com choque hipovolêmico, como diagnóstico diferencial à suspeita de dengue grupo D. Método: Masculino, 32 anos, procedente de Ji-Paraná, Rondônia, deu entrada no Centro de Medicina Tropical de Rondônia em Porto Velho, no dia 04 de março de 202, orientado em tempo e espaço, escala de coma de glasgow 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits focais. Apresentando respiração espontânea em ar ambiente, com saturação acima de 94% e frequência respiratória de 16 incursões por minuto, sem sinais de esforço respiratório, entretanto em uso de droga vasoativa (noradrenalina 6 mL/hora), mantendo pressão arterial média acima de 70 mmHg e frequência cardíaca de 70 batimentos por minuto. Afebril no momento da admissão e diurese preservada. Sem relatório de transferência, constando na evolução médica de origem síndrome febril com duração de 5 dias, associado a náuseas, vômito, cefaleia e prostração. Em exames laboratoriais da origem, apresentava leucopenia e trombocitopenia, com elevação de CPK. Não apresentava alteração da função renal. Resultado negativo para antígeno NS1. Admitido em leito de unidade de terapia intensiva, manejado com ressuscitação volêmica e iniciado antibioticoterapia com Ceftriaxona. Apresentava cefaleia associada a fotofobia, epigastralgia e náuseas. Referiu contato com área de alagamento recente. Resultados: Apresentou melhora clínica após tratamento proposto, posteriormente sorologias para dengue IGM não reagente e leptospirose IGM reagente. Conclusão: Quadros infecciosos muitas vezes apresentam desfechos desfavoráveis devido ao atraso no início do tratamento na espera por confirmação diagnóstica laboratorial. Achados clínicos e epidemiológicos podem, em grande parte das vezes, corroborarem para uma hipótese diagnóstica muito provável. A história deste paciente justificou seu tratamento precoce antes da confirmação etiológica laboratorial, obtendo uma boa evolução do processo infeccioso com confirmação diagnóstica posterior.
  • Editor: Elsevier
  • Idioma: Inglês

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