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Avaliação por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico da relação entre o canal mandibular e os ápices radiculares de molares e pré-molares inferiores

Thamires Campos Gomes Clovis Monteiro Bramante; Encontro da Cultura e Extensão do HRAC-USP (4. 2018 Bauru)

Anais Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 2018

Bauru Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais 2018

Localização: FOB - Fac. Odontologia de Bauru    (G585a )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico da relação entre o canal mandibular e os ápices radiculares de molares e pré-molares inferiores
  • Autor: Thamires Campos Gomes
  • Clovis Monteiro Bramante; Encontro da Cultura e Extensão do HRAC-USP (4. 2018 Bauru)
  • Assuntos: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE EMISSÃO; RAIZ DENTÁRIA; MOLAR
  • É parte de: Anais Bauru: Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, 2018
  • Notas: Monografia apresentada ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Especialista em Endodontia
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: INTRODUÇÃO: É de extrema importância para o cirurgião dentista o conhecimento da anatomia, a fim de evitar danos iatrogênicos ao longo dos procedimentos clínico e cirúrgicos, sendo para isso, importante a determinação do trajeto do canal mandibular (CM). OBJETIVO: Propiciar ao cirurgião-dentista um maior conhecimento anatômico das estruturas que podem interferir no prognóstico do tratamento, avaliando por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) a relação entre o CM e o ápice radicular dos dentes posteriores inferiores. MÉTODOS: Foram avaliadas TCFC de 108 pacientes, atendidos entre os anos de 2015 a 2017, pertencentes ao arquivo de imagens da Seção de Diagnóstico Bucal do HRAC USP. Foram realizadas sete medidas para cada raiz, por meio do software I-CAT vision, incluindo a distâncias entre a cortical óssea vestibular e a face vestibular da raiz; a cortical lingual e a face lingual da raiz; a cortical vestibular e a cortical lingual a 3mm do nível apical; a cortical vestibular e a borda vestibular do CM; a cortical lingual e a borda lingual do CM; a cortical vestibular e a cortical lingual ao nível do CM; e a distância entre o ápice radicular e a borda superior do CM. Para determinar as diferenças de distância de acordo com a idade, utilizou-se a correlação de Spearman. Para comparação entre o gênero e lado direito e esquerdo, utilizou-se o teste t. O nível de significância foi definido em p <0,05. RESULTADOS: O forame mentoniano foi encontrado predominantemente entre o primeiro e o segundo pré-molar, tanto para o lado direito quanto para o lado esquerdo, 63,8% e 72,2% respectivamente. Para ambos os lados, direito e esquerdo, a raiz distal do segundo molar apresentou a menor distância média em relação ao CM,
    2,96mm e 2,48mm respectivamente. Em quase todas as raízes, exceto a distal do segundo molar esquerdo, a distância média entre o ápice radicular e o CM foi menor para as mulheres do que para os homens. Os ápices radiculares dos segundos molares inferiores se apresentam mais próximo da cortical lingual (2,67mm e 2,76mm para raiz distal, 3,29mm e 3,19mm para raiz mesial nos lados direito e esquerdo respectivamente) do que da vestibular (8,26mm; 8,11mm; 6,82mm; 7,30mm). Tal relação foi diminuindo de forma regressiva quanto mais anterior era a raiz. A distância média entre cortical vestibular e as raízes mesial e distal do primeiro molar, ao nível dos 3mm apicais, foi respectivamente de 3,18mm e 4,27mm para o lado direito e 3,27mm e 4,34mm para o lado esquerdo. Para as raízes do segundo molar, esses valores são de 6,82mm e 8,26mm para o lado direito e 7,30mm e 8,11mm para o lado esquerdo. CONCLUSÃO: O presente estudo observou que o CM localiza-se mais próximo à cortical lingual na porção mais posterior da mandíbula, bem como os ápices radiculares, e progressivamente assume uma posição mais vestibular conforme se aproxima do forame mentoniano. A raiz distal do segundo molar é a raiz com menor distância média com relação ao CM. Os dados demonstram a importância do conhecimento anatômico pré-operatório.
  • Editor: Bauru Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: p.29-30, res.14.
  • Idioma: Português

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