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Além da informalidade, aquém dos direitos: reflexões sobre o trabalho desprotegido

Sanchez, Fábio José Bechara

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2012-08-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Além da informalidade, aquém dos direitos: reflexões sobre o trabalho desprotegido
  • Autor: Sanchez, Fábio José Bechara
  • Orientador: Paoli, Maria Celia Pinheiro Machado
  • Assuntos: Cooperativas; Trabalho Informal; Trabalho Desprotegido; Sociologia Do Trabalho; Políticas De Trabalho; Economia Solidária; Direitos Trabalhistas; Labour Policies; Labour Rights; Informal Labour; Sociology Of Labour; Solidary Economy; Cooperatives; Unprotected Labour
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho busca compreender as formas de relações de trabalho que estão à margem do assalariamento e suas consequências e perspectivas para a relação entre estado e sociedade no que se refere ao mundo do trabalho. A literatura tradicionalmente chamou os trabalhadores envolvidos nestas formas de relações laborais de informais ou atípicos. Neste sentido, foram tradicionalmente compreendidos, tanto academicamente como politicamente, na chave da falta e da impossibilidade da política. Contudo, se é verdade que do ponto de vista das instituições tradicionais relativas ao mundo do trabalho (sindicatos, estado e suas formas jurídicas de regulação do trabalho) elas de fato ainda são estranhas e não nomeáveis senão pela falta, no contexto das transformações econômicas e políticas ocorridas na últimas décadas, estas formas de relações laborais são constitutivos tanto do atual modelo de acumulação como também criam novos campos de conflitos, e a partir deles estão buscando se organizar politicamente, construir identidade e colocar sua agenda para o trabalho. Buscou-se assim, na primeira parte deste texto, compreender o significado teórico e político que as formas de trabalho não assalariadas tiveram e tem para o mundo do trabalho. Na segunda parte, a partir de uma discussão centrada na chamada economia solidária, se busca compreender a emergência desta nova realidade e a constituição de novos sujeitos políticos no mundo do trabalho, com identidade e agenda próprias. Contudo, se por um lado, neste processo de constituição de novos sujeitos políticos, estas formas de trabalho e seus trabalhadores ficam além da informalidade, por outro, ainda não conseguiram ser reconhecidos, em sua relação com o estado, como sujeitos portadores de direitos.
  • DOI: 10.11606/T.8.2012.tde-11122012-093936
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2012-08-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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