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Comparação das características clínicas, bioquímicas e da análise histomorfométrica de biópsias ósseas de pacientes com doença renal crônica em diálise com e sem fratura

Santos, Melissa Fernanda Pinheiro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2017-07-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Comparação das características clínicas, bioquímicas e da análise histomorfométrica de biópsias ósseas de pacientes com doença renal crônica em diálise com e sem fratura
  • Autor: Santos, Melissa Fernanda Pinheiro
  • Orientador: Jorgetti, Vanda
  • Assuntos: Insuficiência Renal Crônica; Imuno-Histoquímica; Remodelação Óssea; Histomorfometria; Fraturas Ósseas; Distúrbio Do Metabolismo Mineral; Diálise Renal; Renal Dialysis; Mineral Metabolism Disorder; Bone Remodeling; Immunohistochemistry; Histomorphometry; Fracture Bone; Renal Insufficiency
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: Os distúrbios minerais e ósseos (DMO) da doença renal crônica (DRC) estão associados ao aumento do risco de fratura, estudos relatam cerca de 3% de fraturas neste grupo de pacientes, e as mesmas ocorrem mais precocemente quando comparadas à população geral, ou seja, 16 e 13 anos antes para homens e mulheres, respectivamente. A melhora no tratamento do DMO ainda não impactou na diminuição das fraturas, assim a melhor compreensão da fisiopatologia das mesmas provavelmente contribuiria para novas abordagens terapêuticas. OBJETIVOS: avaliar informes de fraturas, de ossos longos, de um banco de biopsias ósseas de pacientes com DRC em hemodiálise, e comparar, as características clínicas, bioquímicas e os resultados da análise histomorfométrica do osso trabecular e cortical desses pacientes com o de outros sem fraturas, pareados para idade, sexo e tempo de hemodiálise. Avaliamos também, por imunohistoquimica, a expressão de proteínas envolvidas na formação (SOST) e na mineralização óssea (DMP1, MEPE) de ambos os grupos. MÉTODOS: dezessete pacientes com fratura e igual número de controles foram estudados. RESULTADOS: A prevalência de fraturas foi de 5,5 fraturas/1000 pacientes ano a maioria deles tinha menos de 60 anos e tempo em hemodiálise inferior a 10 anos. Quanto a analise dos dados bioquímicos somente os níveis de fósforo sérico foram significativamente mais baixos nos pacientes com fratura comparada aos controles. Os resultados da análise histomorfométrica revelaram que a totalidade dos pacientes com e sem fratura apresentava doença de alta remodelação e nos fraturados detectamos menor volume e espessura trabecular, maior superfície osteóide, menor superfície de reabsorção além de menor superfície mineralizante, taxa de formação e maior tempo de intervalo para mineralização óssea quando comparados aos controles. Não encontramos diferenças na análise da espessura e porosidade cortical entre os dois grupos e a expressão da DMP1 no osso cortical foi menor e da SOST no osso trabecular foi maior nos pacientes fraturados comparados aos controles além de se associarem com parâmetros estruturais, de formação, de reabsorção e de mineralização. CONCLUSÕES: No banco de informes de biópsias ósseas analisado, encontramos alta prevalência de pacientes com fratura. Os pacientes com e sem fratura apresentavam doença de alta remodelação, porém os fraturados apresentavam maior comprometimento da microarquitetura óssea assim como menor formação e maior defeito de mineralização quando comparados aos pacientes sem fratura. A expressão de proteínas ósseas envolvidas na formação e mineralização óssea se correlacionaram com parâmetros envolvidos na remodelação óssea
  • DOI: 10.11606/D.5.2017.tde-22092017-153920
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2017-07-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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