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Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviços de saúde

Rosa E Campos, Maria Angela Mirim Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2006-11-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Violência sexual como questão de saúde pública: atenção específica em serviços de saúde
  • Autor: Rosa E Campos, Maria Angela Mirim Da
  • Orientador: Schor, Néia
  • Assuntos: Conseqüência À Saúde Pós Violência Sexual; Violência Sexual; Gênero; Profilaxia Ao Hiv/Dsts Pós Violência Sexual; Saúde Da Mulher; Consequences To Health After Sexual Violence; Sexual Violence; Prophylaxis To Hiv/Std After Sexual Violence; Gender; Woman’s Health
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A violência sexual caracteriza-se como complexo problema de saúde pública, que pode trazer conseqüências físicas e psicológicas para a saúde da pessoa exposta e vitimada. Em situações de risco, a contaminação pelas Doenças Sexualmente Transmissíveis e a gravidez indesejada podem ser prevenidas por meio da terapêutica quimioprofilática e transtornos emocionais podem ser amenizados mediante orientação psicológica precoce. O seguimento ambulatorial em especialidades, indicado pelo período de seis meses, possibilita verificar se houve eficácia na prevenção efetuada e orientar quanto à promoção à saúde. Com o intuito de conhecer algumas características das vítimas e de seus seguimentos ambulatoriais, avaliaram-se 305 prontuários de pessoas atendidas após violência sexual, em Centro de Referência, entre julho de 2003 a junho de 2004. Encontraram-se pessoas com idades até 77 anos e a mediana situou-se em 13 anos. Houve predomínio de vítimas do sexo feminino (89,2%), e as maiores freqüências foram observadas entre solteiras (49,8%), estudantes (47,2%) e com cor de pele branca (57%). Entre os agressores identificáveis, informados em 75,1% dos atendimentos, tiveram maior representatividade o padrasto (n=35) e o pai (n=31). Indicou-se profilaxia para gravidez em 23,9% dos atendimentos, para Doenças Sexualmente Transmissíveis em 29,5% e, para prevenção do vírus HIV, em 27,9%. Entre os seguimentos ambulatoriais, indicados nas especialidades de infectologia (70,8%) e ginecologia (58,8%), verificaram-se 60,4% de retorno em algum tipo de consulta em infectologia e 40,7%, em ginecologia. Seguimentos com psicólogo foram indicados para 98% das vítimas e destas, 23% passaram em algum tipo de retorno. Frente ao exposto, este estudo aponta para a necessidade de ações e políticas que possibilitem e favoreçam os seguimentos em consulta ambulatorial para vítimas de violência sexual, expostas ao risco de conseqüências à saúde física e psicológica.
  • DOI: 10.11606/D.6.2006.tde-05032007-143228
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2006-11-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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