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Estudo randomizado, aberto, para avaliação da eficácia e segurança de dois protocolos para infusão de insulina endovenosa e um protocolo de administração de insulina subcutânea, em pacientes gravemente enfermos

Cavalcanti, Alexandre Biasi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2008-09-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo randomizado, aberto, para avaliação da eficácia e segurança de dois protocolos para infusão de insulina endovenosa e um protocolo de administração de insulina subcutânea, em pacientes gravemente enfermos
  • Autor: Cavalcanti, Alexandre Biasi
  • Orientador: Eluf Neto, Jose
  • Assuntos: Eficácia; Insulina; Pacientes Internados; Protocolos; Efficacy; Inpatients; Insulin; Protocols
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: Controle glicêmico estrito tem sido recomendado para pacientes gravemente enfermos. Entretanto, sua implementação pode ser difícil devido à sobrecarga da equipe de enfermagem, controle inadequado da glicemia e aumento do risco de hipoglicemia. Objetivos: Avaliar a eficácia e segurança de três protocolos de administração de insulina para controle glicêmico em pacientes clínicos admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI). Métodos: Foram incluídos pacientes clínicos admitidos em UTI com ao menos uma glicemia maior ou igual a 150mg/dl e pelo menos uma das seguintes características: estar sob ventilação mecânica; politraumatismo; grande queimadura; apresentar ao menos 3 critérios de síndrome da resposta inflamatória sistêmica. Esses indivíduos foram alocados aleatoriamente para um dos seguintes tratamentos: protocolo A insulina regular endovenosa contínua (IREVC) visando manter glicemias entre 100mg/dL e 130mg/dL, com ajustes guiados por software para microcomputador ou handheld device; protocolo B - IREVC visando manter glicemias entre 80mg/dl e 110mg/dl; protocolo C insulina intermitente subcutânea, a partir de glicemias maiores do que 150mg/dl. Para cada paciente as medidas repetidas de glicemia foram sumarizadas como mediana. A avaliação de eficácia foi realizada comparando-se as médias de medianas de glicemia entre os grupos. A segurança foi avaliada comparando-se a incidência de hipoglicemia (40 mg/dl) entre os grupos. Resultados: Foram incluídos 167 pacientes. As médias e desvios-padrão calculados a partir das medianas de glicose foram de 125,0±17,7 mg/dl, 127,1±32,2mg/dl e 158,5±49,6 mg/dl para os pacientes alocados para os protocolos A, B e C, respectivamente (P<0,001 para comparação entre grupos A, B e C; P=0,34 para comparação entre grupo A e B). A incidência de hipoglicemia foi de 12 casos (21,4%) no protocolo A, 24 casos (41,4%) no protocolo B e 2 casos (3,8%) no grupo C (P<0,001 para comparação entre protocolos A, B e C; P=0,02 para comparação A versus B). Não houve diferenças de mortalidade ou quanto a outros desfechos clínicos entre os protocolos; exceto diferenças marginais na quantidade de dias sob noradrenalina (protocolo C<A<B). Conclusões: O protocolo de infusão de insulina com ajustes guiados por software para computador (protocolo A) permite controle tão eficaz da glicemia quanto o protocolo padrão de controle glicêmico estrito (protocolo B), mantendo a glicemia em níveis pós-prandiais normais (80-140 mg/dl), com menor risco de episódios de hipoglicemia. Hipoglicemia foi rara entre os pacientes do protocolo C, porém os níveis de glicemia foram maiores do que entre os pacientes tratados com o protocolo A ou B
  • DOI: 10.11606/T.5.2008.tde-19112008-161404
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2008-09-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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