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Uma noite no Sumaré: o choro negro e paulistano de Esmeraldino Salles

Castro, Felipe Siles De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2021-09-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Uma noite no Sumaré: o choro negro e paulistano de Esmeraldino Salles
  • Autor: Castro, Felipe Siles De
  • Orientador: Castro, Marcos Camara de
  • Assuntos: Rádio; Música Instrumental Brasileira; Música Afro-Brasileira; Esmeraldino Salles; Choro; Brazilian Instrumental Music; Radio; Afro-Brazilian Music
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-graduação em Música.
  • Descrição: Esmeraldino Salles, músico, compositor, multi-instrumentista de cordas, negro e paulistano, nascido em 1916. Já foi gravado por diversos músicos importantes, como Canhoto, Laércio de Freitas, Dominguinhos e Yamandu Costa. Foi homenageado e celebrado por meio dos álbuns Ao nosso amigo Esmê (1980), Tributo a Esmeraldino Salles (2002) e Esmê (2017), e por diversas composições de músicos relevantes como Izaías Bueno de Almeida, Maurício Carrilho e André Mehmari. Esmeraldino é um compositor com assinatura bastante pessoal, que traz outras linguagens para dentro do choro, alargando possibilidades musicais no gênero e influenciando toda uma geração de músicos, entusiastas da sua obra e de seu estilo composicional. Porém, atualmente, a importância de Esmeraldino para a comunidade no choro não condiz com aquilo que até o momento foi pesquisado sobre sua trajetória. O presente trabalho dá início à investigação sobre a trajetória de Esmeraldino, levantando a sua vida de músico profissional, com foco principal em sua atuação no regional da Rádio Tupi desde 1942, sob a liderança de Antônio Rago, Siles, até ele próprio liderar o conjunto, a partir de 1958. Além do rádio, veremos também um pouco de sua atuação como músico na televisão, casas noturnas e gravações de discos, encerrando com sua participação no II Festival de Choro da Bandeirantes (1978), concorrendo com sua composição Arabiando. Com problemas de saúde decorrentes de diabetes e acometido por uma paralisia facial, Esmeraldino vem a falecer no ano seguinte, 1979. Em um segundo momento, analisaremos as suas três composições mais conhecidas: Arabiando, Perigoso e Uma noite no Sumaré, procurando compreender as características do estilo composicional de Esmeraldino e analisar em que suas músicas diferem dos choros mais convencionais. E, por último, vamos discutir a obra de Esmeraldino pela ótica de seus marcadores sociais. Compreender o diálogo que proporcionou entre dois gêneros de matrizes africanas, o jazz e o choro, pela perspectiva da diáspora africana, além de procurar entender o contexto sociorracial em que estava inserido. Além disso, vamos procurar entender as características específicas da indústria cultural paulista e seu impacto sobre a produção de Esmeraldino, e, finalmente, discutir o lugar de sua obra na memória da cidade de São Paulo.
  • DOI: 10.11606/D.27.2021.tde-07042022-114022
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2021-09-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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