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Avaliação da sensibilidade à insulina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Miyake, Cintia Natsumi Higashi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-06-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da sensibilidade à insulina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico
  • Autor: Miyake, Cintia Natsumi Higashi
  • Orientador: Benatti, Fabiana Braga
  • Assuntos: Teste De Tolerância A Glucose; Diabetes Mellitus Tipo 2; Resistência À Insulina; Doenças Cardiovasculares; Glucagon; Lúpus Eritematoso Sistêmico; Insulina; Lupus Erythematosus Systemic; Insulin Resistance; Insulin; Glucose Tolerance Test; Diabetes Mellitus Type 2; Cardiovascular Diseases
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A doença cardiovascular prematura é uma das maiores causas de morbi-mortalidade no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e parece estar relacionada à maior prevalência de fatores de risco clássicos e não clássicos. A resistência à insulina (RI) é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), podendo ter papel no risco cardiovascular aumentado no LES. Objetivo: Avaliar a sensibilidade à insulina de pacientes com LES em resposta ao teste oral de tolerância à refeição (MTT - Meal tolerance test), controlando por potenciais variáveis intervenientes, a saber, nível de atividade física, composição corporal e consumo alimentar. Metodologia: Pacientes com LES (LES; n=33) recrutadas no ambulatório de Reumatologia do HC-FMUSP e voluntárias saudáveis (CTRL; n = 16), pareadas por idade, gênero e índice de massa corporal foram selecionadas. As participantes foram submetidas ao MTT para determinação de estimativas da sensibilidade à insulina e de função das células beta, nível de atividade física (acelerometria), composição corporal (DXA), consumo alimentar (recordatórios alimentares), concentração de adipocinas e citocinas inflamatórias, atividade da doença e uso de medicamentos. Resultados: LES e CTRL apresentaram glicemia de jejum e em resposta ao MTT similares. Em contrapartida, LES apresentou maior insulinemia de jejum, HOMA RI, razão insulina/glicose de jejum e em resposta ao MTT, glucagonemia de jejum e em resposta ao MTT (p < 0,05) e tendência ao menor Índice de sensibilidade à inulina Matsuda (p = 0,06) e à maior insulinemia em resposta ao MTT (p=0,09) quando comparado ao CTRL. Em relação às estimativas da função das células beta, a razão pró-insulina/insulina de jejum e em resposta ao MTT foram similares entre os grupos, embora o grupo LES tenha apresentado maior índice insulinogênico (p=0,02). Conclusão: O grupo LES apresentou maior RI e hiperglucagonemia apesar de tolerância normal à glicose e função preservada das células beta quando comparado ao grupo controle. Esses resultados sugerem que os pacientes LES possuem maior risco de desenvolver DCV quando comparados a sujeitos saudáveis com composição corporal, ingestão alimentar e nível de atividade física similares, o que reforça a necessidade de estratégias para melhorar a sensibilidade à insulina, potencialmente prevenindo ou retardando o surgimento de DCV no LES
  • DOI: 10.11606/D.5.2016.tde-08092016-100644
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-06-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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