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Cultura de tecido de folhas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.): influências de aminoácidos

Tonin, Geni Sunta

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1978-01-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Cultura de tecido de folhas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.): influências de aminoácidos
  • Autor: Tonin, Geni Sunta
  • Orientador: Crocomo, Otto Jesu
  • Assuntos: Cultura De Tecidos Foliares; Feijão
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente trabalho consta de uma série de experimentos desenvolvidos no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/ESALQ/USP). A sua principal finalidade foi a de obter um meio quimicamente definido, para cultura de tecido de feijão (Phaselus vulgaris L.). Sementes de feijão, (Phaselus vulgaris L.) cv. carioca, foram germinadas em areia lavada e mantidas, posteriormente, em nutritiva nº 2 de Hoagland e Arnon. Do primeiro par de folhas das plantas de feijoeiro foram retirados, assépticamente, explantes de aproximadamente 4 x 4 mm e inoculados em meio de cultura. O meio de cultura básico utilizado, foi meio sólido contendo sais minerais, vitaminas e sacarose como fonte energética. Como fatores de crescimento foram fornecidos ao meio cinetina e IAA ou cinetina, IAA, NAA e 2,4-D. O pH dos meios foi acertado para 5,6 após a adição de todos os nutrientes. Aminoácidos isolados ou em grupos foram adicionados ao meio básico para observar a eficiência destas substâncias em promover crescimento de calos e morfogênese de raízes em feijão. Dois meios de cultura considerados como referência foram mantidos. Um deles contendo caseína hidrolisada como fonte de nitrogênio reduzido (meio E): e o outro meio (meio G) contendo apenas o meio básico sem aminoácidos e sem caseína hidrolisada. Durante o desenvolvimento das culturas foram feitas avaliações periódicas do crescimento de calos e desenvolvimento de morfogênese. No final de cada ensaio o peso fresco e o peso seco foram medidos. Com base nos dados obtidos foi calculado o IM (Índice de Morfogênese), o IC (Índice de Crescimento) e os resultados foram submetidos a tratamento estatístico. Pela análise dos resultados observou-se que o meio de cultura que determinou melhor morfogênese foi o meio A contendo o meio básico acrescido de cinetina (1 mg/1), IAA (5 mg/1) e um grupo de três aminoácidos, arginina (60 mg/l), ácido aspártico (50 mg/l) e cisteina (10 mg/l). O meio B constituído de meio básico, acrescido de cinetina (1 mg/l), IAA (5 mg/l) e um grupo de três aminoácidos, ácido glutâmico, (65 mg/l), glicina (25 mg/l) e histidina (10 mg/l) ocasionou uma drástica inibição tanto no crescimento como na morfogênese. Dentre os aminoácidos deste último, o ácido glutâmico revelou-se como sendo a substância que ocasionou a repressão do crescimento. Quando foram testadas dezesseis concentrações de ácido glutâmico, mantendo glicina e histidina constantes, os resultados permitiram concluir que não foi a presença de ácido glutâmico, no meio B, a causa da repressão, mas a concentração usada (65 mg/l). Assim, pode-so observar que concentrações baixas de ácido glutâmico proporcionam um bom crescimento em culturas de tecido de folhas de feijoeiro e que em concentrações elevadas o crescimento decai. O melhor crescimento de calos foi obtido no meio B4 em que o meio básico foi acrescido de quatro hormônios, cinetina (0,2 mg/l), IAA (2 mg/l), NAA (1 mg/l), e 2,4-D (1 mg/l) e um grupo de três aminoácidos, ácido glutâmico (0,5 mg/l), glicina (25 mg/l) e histidina (10 mg/l).
  • DOI: 10.11606/D.11.1978.tde-20220207-204635
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1978-01-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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