skip to main content

A vulnerabilidade programática na implantação do teste rápido de diagnóstico do HIV nas Unidades Básicas de Saúde da atenção primária, município de São Paulo, Brasil

Abdalla, Fernanda Tavares De Mello

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2016-12-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A vulnerabilidade programática na implantação do teste rápido de diagnóstico do HIV nas Unidades Básicas de Saúde da atenção primária, município de São Paulo, Brasil
  • Autor: Abdalla, Fernanda Tavares De Mello
  • Orientador: Nichiata, Lucia Yasuko Izumi
  • Assuntos: Hiv; Acesso; Atenção Primária A Saúde; Vulnerabilidade; Diagnóstico; Enfermagem; Testagem; Testing; Primary Health; Nursing; Access; Hiv; Diagnosis; Vulnerability
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: No Brasil, ações de diagnóstico da infecção pelo HIV estão presentes nos serviços de saúde. O Teste Rápido de Diagnóstico (TRD) do HIV é objeto do presente estudo e tem-se por hipóteses que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) enfrentam dificuldades na incorporação desta tecnologia na rotina dos serviços, dificuldades estas relacionadas à vulnerabilidade programática, sendo as UBS com maior grau de vulnerabilidade aquelas que não implantaram plenamente o TRD do HIV. Objetivo: analisar os marcadores e os graus de vulnerabilidade programática para a realização do TRD do HIV nas UBS do município de São Paulo. Método: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo. Foi elaborado um instrumento de pesquisa, avaliado por juízes, disponibilizado na forma online às 451 UBS da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, de 20 de julho a 22 de setembro de 2015. Da análise foram excluídas as UBS que não haviam recebido capacitação para o TRD do HIV. Estabeleceram-se os marcadores: 1) Estrutura para a realização do aconselhamento e do TRD do HIV (oito itens) e 2) Organização do serviço e práticas do aconselhamento e do TRD do HIV (26 itens). Identificou-se as UBS que atendiam aos itens, estabelecendo o corte percentual igual ou maior que 80%, entendendo que este traduz um bom resultado. As UBS foram classificadas com graus de vulnerabilidade (baixa, média ou alta). Os dados foram analisados segundo a frequência absoluta e relativa e aplicação do teste do qui-quadrado (valor de p<0,05). Resultados: Responderam 176 UBS, destas 145 indicaram implantação do TRD do HIV. No marcador de Estrutura, a vulnerabilidade para realizar o TRD esteve relacionada: à necessidade de adequação do espaço físico e disponibilidade de materiais básicos e insumos de prevenção. Na organização da UBS, há vulnerabilidade na realização de ações e atividades extramuros; na incorporação do TRD do HIV na rotina da UBS; na priorização do TRD do HIV na gravidez; no encaminhamento para o serviço especializado e na contrarreferência. Os motivos de não realização do TRD: falta de insumos (testes e materiais para a sua execução) e de recursos humanos capacitados. Nos marcadores 1 e 2, as UBS apresentaram média e baixa vulnerabilidade programática, respectivamente. Ao analisar as UBS em dois grupos, as que implantaram e as que não implantaram o TRD do HIV, observou-se que no marcador de Estrutura há prevalência de média vulnerabilidade, porém as UBS que não implantaram o teste também apresentam alta vulnerabilidade. No marcador de Organização, as UBS que implantaram o teste prevaleceram em baixa vulnerabilidade, diferente das que não implantaram que apresentaram média e alta vulnerabilidade. Conclusão: Há diferentes graus de vulnerabilidade programática nas UBS para a incorporação do TRD do HIV. As UBS que não implantaram o TRD do HIV tem maior grau de vulnerabilidade programática que as que implantaram.
  • DOI: 10.11606/T.7.2017.tde-19062017-173307
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2016-12-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.