skip to main content

Defesa do complexo do Ibirapuera diz respeito ao direito ao lazer e ao esporte. [Entrevista a Leila Kiyomura]

Giselle Beiguelman

Rádio USP Ouvir Imagens 16 nov. 2020

São Paulo Rádio USP 93,7 MHz 2020

Localização: FAU - Fac. Arquitetura e Urbanismo    (PROD B396 - Doc. 48 )(Acessar)

  • Título:
    Defesa do complexo do Ibirapuera diz respeito ao direito ao lazer e ao esporte. [Entrevista a Leila Kiyomura]
  • Autor: Giselle Beiguelman
  • Assuntos: CENTROS ESPORTIVOS -- SÃO PAULO (SP); CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO; Complexo Esportivo do Ibirapuera -- São Paulo (SP)
  • É parte de: Rádio USP Ouvir Imagens 16 nov. 2020
  • Notas: Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/defesa-do-complexo-do-ibirapuera-diz-respeito-ao-direito-ao-lazer-e-ao-esporte/. Acesso em: 26 nov. 2020;Colunista da Rádio USP
  • Descrição: Giselle Beiguelman, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, defende o direito ao lazer e ao esporte representado pelo Complexo Esportivo do Ibirapuera, ameaçado pelo projeto de concessão à iniciativa privada elaborado pelo governo do Estado. “Este projeto inclui a construção de uma arena e prevê a demolição de todos os equipamentos esportivos, com exceção do ginásio principal, que seria transformado em centro comercial”, comenta em sua coluna Ouvir Imagens da Rádio USP (clique no player acima e ouça). “Ocorre, porém, que o Condephaat recomendou o seu tombamento, o que impediria o projeto apresentado pelo governador.” A professora ressalta, no entanto, que, apesar desse estudo feito pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, não houve ainda deliberação sobre esse tema e o governo do Estado está se apoiando nisso para seguir em frente com sua proposta. “Esse é um espaço marcante no conjunto da arquitetura moderna brasileira, fundamental para compreender as arquiteturas para o tempo livre e o lazer. O autor de seu projeto, Ícaro de Castro Mello, foi um atleta e consagrado autor de diversas obras relevantes esportivas em vários Estados e também na cidade.” Giselle Beiguelman esclarece que os edifícios principais — o ginásio, estádio e parque aquático — são também os principais exemplos de aplicação da linguagem brutalista. “Eles fazem parte da história do Parque do Ibirapuera, em diálogo com as áreas que têm uso natural e cultural. Em síntese, o projeto de concessão elaborado pelo governo do Estado desconsidera tudo isso: arquitetura, valor simbólico, inserção urbana.” A colunista ressalta que a construção do ginásio precisa ser entendida, portanto, como parte de um processo maior de construção de equipamentos esportivos e de lazer na cidade
    (Continuação) e no Estado de São Paulo. “A defesa, portanto, do Ginásio do Ibirapuera e do Complexo Esportivo é também uma defesa do direito ao lazer e das políticas públicas relacionadas ao esporte.”
  • Editor: São Paulo Rádio USP 93,7 MHz
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: áudio (4min29s).; on-line.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.