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Consumo alimentar de crianças paulistas no segundo semestre de vida: pesquisa de prevalência de aleitamento materno em municípios brasileiros, 2008

Passanha, Adriana

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2017-07-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Consumo alimentar de crianças paulistas no segundo semestre de vida: pesquisa de prevalência de aleitamento materno em municípios brasileiros, 2008
  • Autor: Passanha, Adriana
  • Orientador: Benicio, Maria Helena D Aquino
  • Assuntos: Aleitamento Materno; Nutrição Infantil; Lactente; Saúde Pública; Consumo De Alimentos; Alimentos Industrializados; Food Consumption; Industrialized Foods; Infant Nutrition; Breast Feeding; Public Health; Infant
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução. O aleitamento materno destaca-se em termos nutricionais e de proteção contra doenças; sua prática deve ser mantida após os seis meses, enquanto o lactente recebe alimentos complementares. A alimentação adequada e saudável é essencial para o pleno desenvolvimento infantil. Considerando que o consumo alimentar é influenciado por fatores individuais, sociais e ambientais, conhecer os mesmos é fundamental para promover e proteger a saúde no início da vida. Objetivo Geral. Analisar o consumo alimentar de lactentes paulistas no segundo semestre de vida. Métodos. Estudo transversal com dados relativos a 75 municípios que participaram da Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno em Municípios Brasileiros de 2008. Foram avaliados 14326 lactentes paulistas de seis meses completos a doze meses incompletos. Através do questionário aplicado, foram obtidas diversas informações sobre consumo alimentar dos lactentes. A tese gerou três manuscritos: 1. Descreve os alimentos consumidos pelos lactentes paulistas e alguns indicadores de consumo: diversidade mínima, adequação da dieta, dieta minimamente aceitável, consumo de alimento ricos em ferro, dentre outros. 2. Avalia a influência da amamentação sobre o consumo de bebidas ou alimentos adoçados (refrigerante, suco industrializado, água de coco em caixinha ou alimentos adoçados com açúcar, mel, melado ou adoçante). 3. Avalia a influência dos determinantes individuais e contextual sobre o consumo de alimentos ultraprocessados (refrigerante; suco industrializado, água de coco em caixinha; bolacha, biscoito, salgadinho) e sobre o consumo concomitante de frutas, legumes e verduras (FLV). Os determinantes individuais corresponderam às características dos lactentes e maternas, e o determinante contextual correspondeu ao porte populacional do município. Utilizou-se análise de regressão de Poisson multinível, sendo incluídas no modelo múltiplo as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise ajustada pela idade do lactente. Para todos os artigos, adotou-se nível de significância de 5 por cento . Resultados. São descritos de acordo com cada manuscrito produzido: 1. A maioria dos lactentes não apresentou classificação positiva para diversidade mínima (68,2 por cento ), adequação da dieta (72,7 por cento ), dieta minimamente aceitável (71,1 por cento ) ou para alimentos ricos em ferro (60,0 por cento ). 2. Após controle dos fatores de confusão, o consumo de alimentos ou bebidas adoçados foi menos prevalente entre lactentes amamentados (RP=0,87; IC95 por cento =0,830,91). 3. A escolaridade e faixa etária maternas mostraram efeito dose-resposta negativo e positivo, respectivamente, para ultraprocessados e para FLV (p de tendência<0,001 para ambas variáveis em relação aos dois desfechos). O consumo de FLV foi menos prevalente entre lactentes filhos de mulheres multíparas (p<0,001) e entre aqueles acompanhados em locais públicos (p<0,001); porém, estes lactentes apresentaram maiores prevalências de consumo de ultraprocessados (respectivamente: p<0,001 e p=0,001). O porte populacional mostrou relação dose-resposta negativa para ultraprocessados (p=0,081), e positiva para FLV (p<0,001). Conclusões. A alimentação dos lactentes paulistas encontra-se aquém das recomendações preconizadas pelos órgãos governamentais. A proteção da amamentação sobre o consumo de bebidas ou alimentos adoçados evidencia mais um benefício da continuidade dessa prática. Verificou-se que a condição socioeconômica é importante fator associado ao consumo alimentar de lactentes. Os resultados permitem destacar grupos que deveriam ser priorizados nas ações nutricionais educativas sobre alimentação infantil.
  • DOI: 10.11606/T.6.2017.tde-02082017-155523
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2017-07-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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