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Revisão taxonômica de Aplysina Nardo, 1834 (Aplysinidae, Verongida, Porifera) na costa brasileira

Ulisses dos Santos Pinheiro Marcio Reis Custodio

2003

Localização: CEBIMAR - Centro de Biologia Marinha    (PINHEIRO US Mestrado ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Revisão taxonômica de Aplysina Nardo, 1834 (Aplysinidae, Verongida, Porifera) na costa brasileira
  • Autor: Ulisses dos Santos Pinheiro
  • Marcio Reis Custodio
  • Assuntos: PORIFERA -- BRASIL
  • Notas: Dissertação (Mestrado) apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Ciências, na área de Zoologia
    Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O gênero Aplysina é um táxons de esponjas mais conecidos em todo mundo, por possuírem grande dimensões e coloração. A despeito disso apresenta uma taxonomia muito controversa, principalmente no que se refere aos diferentes conceitos que diversos autores têm para uma mesma espécie. Muito disso se deve aos poucos caracteres suficientemente estáveis para definições taxonômicas, juntamente com a má conservação dos espécimes, em especial da série típica. No presente trabalho é feita a revisão do gênero para a costa brasileira com base em material depositado em coleções e coletas complementares. Foram testadas a utilização de novos caracteres morfológicos, além de verificada a variabilidade dos caracteres tradicionais utilizados de modo a minimizar os problemas taxonômicos encontrados no grupo. Para identificação do material foram analisadas a morfologia externa em conjunto com a arquitetura esquelética e seus componentes. Após as análises constatamos que variações morfológicas das fibras de espongina são um fraco caracter taxonômico, já que quase todas as espécies apresentam variações amplas de espessura do córtex e da medula em um mesmo indivíduo. Por outro lado observamos que a morfologia externa é um caracter mais estável do que os dados esqueléticos. Foram identificadas dezesseis espécies, sendo dez delas novas. A lista atualizada de espécies de Aplysina para a costa brasileira passa a ser: A. caissara, A. cauliformes, A. fistularis, A. fulva, A. lacunosa, A.
    pergamentacea e A. sp.n.1 a 10. Com o acréscimo destas espécies novas a costa brasileira passa a ser considerada como a de maior diversidade de Aplysina no mundo (16 em um total de 40). Contudo, ainda é necessária análise do material do Caribe para se ter uma melhor idéia da distribuição das espécies do gênero. Fornecemos neste trabalho uma chave de identificação para as espécies de Aplysina da costa brasileira. Testes com espécimes submetidos a (continua) (continuação) diferentes metodologias de fixação mostram que estes não apresentam diferenças significativas na coloração final. Tal fato nos levou a concluir que a coloração dos espécimes fixados é um caracter estável que pode ser utilizado na identificação. Foi testada a morfologia de tipos celulares específicos em citocentrifugados como caracter taxonômico adicional. Constatamos que as células têm uma morfologia particular mesmo em se comparando espécies morfologicamente semelhantes. Pudemos observar que indivíduos de uma mesma espécie coletados em diferentes localidades e com morfologias distintas não apresentam diferenças ignificativas em seus tipos celulares. Portanto, a morfologia celular é um caracter estável adicional que pode ser utilizado para diferenciação de espécies crípticas
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: x, 106 p il.
  • Idioma: Português

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