Efeito de campos magnéticos estáticos e compensados na proliferação celular in vitro
ABCD PBi


Efeito de campos magnéticos estáticos e compensados na proliferação celular in vitro

  • Autor: Desiderio, David Lucas
  • Orientador: Buzalaf, Marilia Afonso Rabelo; Malvezzi, Andre Luiz
  • Assuntos: Campos Magnéticos; Proliferação De Células; Proteômica; Cell Proliferation; Magnetic Fields; Proteomics
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Inserido no paradigma da transdisciplinaridade, o presente trabalho foi desenvolvido em etapas, com os seguintes objetivos: a) Construir um dispositivo com base de metal não magnético para ímãs permanentes, visando à geração de um Campo Magnético Estático (CME) ou de um Campo Magnético Compensado (CMC); b) Expor culturas de células mesenquimais a um CME e a um CMC, ou a nenhum campo (controle); c) Analisar a influência destes campos na viabilidade e proliferação celular e nos casos em que houve alteração em pelo menos um destes parâmetros, utilizar a análise proteômica como ferramenta para a compreensão dos mecanismos envolvidos. O dispositivo foi construído utilizando aço inoxidável, capaz de gerar dois tipos de Campos Magnéticos: Compensado (CMC) com intensidade de aproximadamente 0 mT e Estático (CME) com intensidade média de 165 mT. Estes campos foram aplicados a culturas de células mesenquimais de medula óssea de camundongos AJ (MSC/AJ), nos períodos de 0, 24, 48, 72 e 96 h (CMC) e 24 h (CME). Os efeitos sobre a proliferação e a viabilidade foram avaliados por método de contagem manual de células com marcação por azul de tripan. A análise proteômica foi realizada para os experimentos com CMC, com o objetivo de descrever as proteínas envolvidas nas alterações encontradas. A exposição ao CMC tendeu a reduzir a proliferação das células de medula óssea MSC/AJ em relação ao controle em 96 h, porém sem diferença significativa, o que poderia estar relacionado a proteínas que inibem a transcrição, como a Forkhead box protein P2 Foxp2. Este mesmo campo aumentou a viabilidade celular em relação ao baseline para todos os tempos experimentais, o que poderia estar relacionado a proteínas relacionadas à ligação ao Ca+2. Esses mecanismos, entretanto, precisam ser estudados mais profundamente para que possam ser comprovados ou não. Já a exposição ao CME levou a uma tendência à diminuição da proliferação e viabilidade celular em relação ao grupo controle, embora sem diferenças significativas, provavelmente por conta do tamanho amostral e tempo de avaliação (24 h).
  • DOI: 10.11606/T.25.2017.tde-28092017-175930
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2017-05-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português
 
Disponível na Biblioteca:
  • FOB - Fac. Odontologia de Bauru (D46e )