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Rede social de mães, pais ou responsáveis por crianças e adolescentes transgêneros

Abreu, Paula Daniella De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2022-12-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Rede social de mães, pais ou responsáveis por crianças e adolescentes transgêneros
  • Autor: Abreu, Paula Daniella De
  • Orientador: Monroe, Aline Aparecida; Nogueira, Jordana de Almeida
  • Assuntos: Enfermagem; Saúde Pública; Rede Social; Pessoas Transgênero; Identidade De Gênero; Família; Nursing; Gender Identity; Public Health; Family; Social Networking; Transgender Persons
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: As crianças e os adolescentes transgêneros e seus responsáveis vivenciam desafios para a visibilidade de suas necessidades frente ao contexto cisnormativo que os vulnerabilizam, demandando redes de apoio e políticas de saúde que se estruturem em modelo protetor. Objetivo: Analisar a rede social das mães, pais ou responsáveis por crianças ou adolescentes transgêneros. Método: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, fundamentado nas dimensões estrutura, função e dinâmica do referencial teórico-metodológico de Rede Social. A produção de dados ocorreu entre agosto e outubro de 2021, com 33 mães, pais e responsáveis por crianças ou adolescentes transgêneros, selecionados por meio de amostragem snowball. As entrevistas individuais foram audio/videogravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra e viabilizaram a construção dos mapas de rede; as falas foram submetidas à técnica de Análise de Conteúdo, modalidade temática, com auxílio do software IRaMuTeQ determinando as categorias temáticas. Resultados: As redes primárias se apresentaram pequenas e com poucas pessoas que interagem para o apoio. A família se configurou como primeira rede de socialização com maior função/responsabilização e sobrecarga materna. As dinâmicas revelaram vínculos frágeis e conflituosos com familiares/parentes, amigos, colegas e vizinhos, com destaque para a figura do homem. Nas redes secundárias, foram identificados vínculos fortes com ambulatórios especializados do Sistema Único de Saúde e Organizações Não Governamentais. Foram identificados vínculos frágeis, conflituosos, interrompidos e rompidos no âmbito da rede de atenção em função da falta de ambiência, despreparo técnico de profissionais da saúde e escassos serviços habilitados para pessoas trans no período infanto-juvenil. A dinâmica escolar apresentou situações de transfobia, medo, falta de acolhimento e preconceitos. Os serviços sociais apresentaram vínculos fortes, mas também conflituosos, com situações de negação de direitos. Considerações finais: As redes sociais apresentaram limitações para o apoio eficaz e necessidade de fortalecimento, sendo a sua análise importante ferramenta para a prática assistencial, estruturação de políticas, construção de linha de cuidado transespecífica e de tecnologias educacionais para o empoderamento com vistas ao apoio à transgeneridade.
  • DOI: 10.11606/T.22.2022.tde-08032023-165111
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-12-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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