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A conceção em design industrial e em arquitetura: desejo, pertinência, cooperação e cognição

Lebahar, Jean-Charles

Laboreal (Porto), 2019-07, Vol.15 (1), p.1-6

Porto: Universidade do Porto - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Revista Laboreal

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Citações Citado por
  • Título:
    A conceção em design industrial e em arquitetura: desejo, pertinência, cooperação e cognição
  • Autor: Lebahar, Jean-Charles
  • Assuntos: Design ; Industrial design ; PHYSICS, APPLIED
  • É parte de: Laboreal (Porto), 2019-07, Vol.15 (1), p.1-6
  • Descrição: Constitui um estado inicial de representaçao do artefacto a conceber e pode ser comunicada a um SC sob diversas formas (um caderno de encargos redigido de acordo com as normas industriais; uma discussao por etapas entre um arquiteto e o seu cliente, um professor atribuindo um exercicio de elaboraçao de um projeto a um estudante, uma sessao de criatividade reunindo um ou diversos designers convocados por um agente comercial e/ou industrial com o fim de elaborar o conceito de um novo produto, etc.). Empíricamente o SC é sempre um objeto concreto e observável, um profissional confrontado com uma tarefa e identificado como praticante de uma profissǎo e isto em determinadas condiçoes (assalariado de uma grande empresa, responsável de uma agencia em situaçao liberal, experiente ou principiante, especializado ou nao, etc.). Uma representaçao verbal, uma imagem mental, o conceito de «belo», a realizaçao de um desenho, o cálculo das cotas do volume da casa desenhada a mao, as utilizaçoes do decalque, a simulaçao em computador das imagens visualizadas por um passeante virtual no interior de uma habitaçao que nao existe senao no estado abstrato de plano geométrico, a crença segundo a qual «o número de ouro» é o melhor método de cálculo para obter relaçoes de proporçao harmoniosas entre as diferentes partes duma construçao ou de um candeeiro, a planificaçao temporal de uma tarefa de conceçao completamente condicionada por um projeto ergonómico, sao outras tantas formas empiricas de utilizaçao de conhecimentos. 12 A abordagem pluridisciplinar desta diversidade de conhecimentos e de dominios do conhecimento tal como a das suas formas de aplicaçao nao relevam nem de um empreendimento polémico dirigido contra o purismo das disciplinas nem de uma procura de originalidade e ainda menos de um ecumenismo epistemológico que reduziria a sua complexidade a um sistema de lugares comuns. Para que essas interaçoes sejam finalizadas pela realizaçao de um modelo de artefacto o SC deve controlá-las e nomeadamente controlar os conhecimentos espontáneos que lhe fornece a sua própria competencia. 16 As principais referencias teóricas e metodológicas que orientaram os estudos de caso relatados nesta obra sao facilmente referenciados: a epistemologia genética, a psicologia cognitiva, a linguística e a semiologia funcionais, a didática bem como os modelos propostos pela inteligencia artificial para formalizar procedimentos de resoluçao de problemas e a didática. 17 Sao amplamente completadas por diferentes trabalhos de psicologia ergonómica (Leplat, 1993) e de ergonomia cognitiva (Visser e Hoc, 1990; Falzon, Bisseret et al., 1990; Bonnardel, 1992; Visser, 1995; Darses, 1994; Meniru, Rivard e Bédard, 2003) que permitiram clarificar e planificar a aplicaçao desses conhecimentos a terrenos empíricos de conceçao. 18 Esta exploraçao de situaçoes reais de conceçao e esta abordagem disciplinar nao conseguiriam alcançar aqueles poucos esclarecimentos completamente centrados (que estavam) na atividade cognitiva do sujeito-concetor, a nao ser por terem sempre beneficiado da colaboraçao e das críticas de outros especialistas, no quadro coletivo da investigaçao pública: professores do (ensino) técnico e das artes aplicadas, de arquitetura, investigadores em psicologia ergonómica, peritos
  • Editor: Porto: Universidade do Porto - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Revista Laboreal
  • Idioma: Português

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