skip to main content

Estudos funcionais e estruturais de uma endoglucanase de Phanerochaete chrysosporium da família 45 das hidrolases de glicosídeos

Marina Paglione Ramia Igor Polikarpov

2015

Disponible en IFSC - Inst. Física de São Carlos    (Te2427 )(Obténgalo)

  • Título:
    Estudos funcionais e estruturais de uma endoglucanase de Phanerochaete chrysosporium da família 45 das hidrolases de glicosídeos
  • Autor: Marina Paglione Ramia
  • Igor Polikarpov
  • Materias: ENZIMAS (ESTUDO); CRISTALOGRAFIA; CELULOSE; Cellulase; Celulase; Cristalografia De Macromoléculas; Endoglucanase; Glycoside Hydrolase; Hidrolases De Glicosídeos; Macromolecular Crystallography
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descripción: A importância do estudo das celulases não se limita à aquisição de conhecimento científico, mas também ao grande potencial biotecnológico que elas representam. Isso se deve ao fato da celulose ser a molécula mais abundante presente na natureza e prover uma vasta gama de produtos e processos sustentáveis. Muitas famílias de celulases já foram bem caracterizadas, enquanto outras permanecem ainda desconhecidas. Dentre estas últimas, a família 45 das hidrolases de glicosídeos é a família de celulases fúngicas menos caracterizada tanto estruturalmente quanto funcionalmente. Recentemente foi proposta a divisão dessa família em três subfamílias e, até agora, apenas membros da subfamília A tiveram enzimas estruturalmente elucidadas. Nesse trabalho reportamos a estrutura cristalográfica da proteína recombinante endoglucanase de Phanerochaete chrysosporium (PcCel45A), a primeira das hidrolases de glicosídeos da subfamília C, e seu complexo com celobiose a 1,4 Å e 1,7 Å de resolução, respectivamente. A PcCel45A é uma enzima de domínio único, com uma estrutura em β-barril e seu empacotamento geral remete ao formato de âncora. O sítio ativo da enzima forma um longo sulco na superfície da estrutura, sendo que o seu centro catalítico é diferente das outras enzimas publicadas dessa família e o aspartato catalítico, que atua como aceptor de próton na reação de inversão, (Asp10) não é conservado. Adicionalmente, a estrutura cristalográfica dessa enzima apresenta mais
    similaridades com as β-expansinas (proteínas de plantas) e transglicosilases líticas (proteínas que clivam o peptidoglicano de bactérias) do que com as outras representantes da família 45, o que a torna ainda mais singular. Para entendermos melhor seu funcionamento foram realizadas mutações sítio-dirigidas nos principais resíduos do sítio ativo. O Asp121, conhecido por participar da reação de inversão das outras enzimas da família como doador de próton, mostrou-se essencial para a atividade da enzima, enquanto que outros resíduos conservados como a Tyr25, o Trp161 e o Asp92 afetaram, mas não aniquilaram a atividade da enzima, apresentando aproximadamente 20%, 50% e 10% da atividade da enzima nativa, respectivamente
  • Fecha de creación: 2015
  • Formato: 137 p.
  • Idioma: Portugués

Buscando en bases de datos remotas, por favor espere