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Alimentação complementar: barreiras e facilitadores sob a ótica de cuidadores

Sorrentino, Elizabeth

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2019-03-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Alimentação complementar: barreiras e facilitadores sob a ótica de cuidadores
  • Autor: Sorrentino, Elizabeth
  • Orientador: Venancio, Sonia Isoyama
  • Assuntos: Alimentação Complementar; Alimentação Do Lactente; Grupos Focais; Complementary Feeding; Focus Groups; Infant Feeding
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução - A alimentação de boa qualidade quando oferecida à criança pequena, determina o pleno desenvolvimento deste indivíduo em todas as fases de sua vida com repercussão para as gerações futuras. Bebês e crianças pequenas dependem inteiramente de seus cuidadores para saber o que, quando e como comer. Objetivo - Caracterizar barreiras e facilitadores na adoção da alimentação complementar em crianças de 6 a 12 meses, sob a ótica de cuidadores. Métodos - Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa que utilizou a técnica do grupo focal em dois encontros, o primeiro com mães frequentadoras de uma Unidade Básica de Saúde em um município da região metropolitana de São Paulo e o segundo com mães que frequentam uma clínica de pediatria privada no município de São Paulo. Para abordar as questões de gênero realizou-se entrevistas em profundidade com pais que foram abordados individualmente. O tema central de todos os encontros foi a alimentação complementar das crianças entre 6 e 12 meses, por meio de roteiros previamente estabelecidos. Os relatos foram gravados, rigorosamente transcritos e deles constituíram-se as seguintes categorias de análise: Crenças, opiniões e atitudes; Influências formais e informais sobre as práticas de alimentação complementar; Papel dos Fatores Socioeconômicos e Questões de gênero. Resultados - Os sistemas de crenças familiares afetam as práticas de alimentação das crianças. As influências informais, tais como redes de apoio de familiares e parentes, redes sociais, internet se digladiam e ganham espaço sobre as formais, caracterizadas pelas orientações recebidas pelo pediatra e outros profissionais de saúde. Há uma transformação evidente no papel do pai, que abarca atitudes de compartilhamento e envolvimento com os filhos, porém a divisão de tarefas entre os gêneros é desigual e revela sobrecarga para a mãe. Os dilemas e dúvidas são de toda ordem e independem da realidade sociocultural. Conclusões - Os serviços de saúde pela proximidade que possuem na abordagem da pessoa e das famílias encontram-se numa situação privilegiada para orientar. É necessário, porém, que sejam capazes de providenciar informação e apoio nas questões mais cruciais sobre alimentação complementar de forma clara e com exemplos, instrumentalizados pelo conhecimento do impacto que cada escolha provoca e desta forma motivar os cuidadores a um novo comportamento ou mudança. Que seja incluída orientação com explicação sobre o impacto da parentalidade responsiva. Que as intervenções incluam participação do pai e das avós e que as mensagens, além da mãe, se estendam a ambos e por fim, que a Internet seja utilizada como veículo por fontes confiáveis para a propagação das mensagens sobre alimentação complementar.
  • DOI: 10.11606/D.6.2019.tde-19062019-105013
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2019-03-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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