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Hipertensão arterial sistêmica em idosos de São Paulo e fatores associados ao diagnóstico, não diagnóstico e controle: Estudo SABE

Oliveira, Isabela Martins

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2018-02-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Hipertensão arterial sistêmica em idosos de São Paulo e fatores associados ao diagnóstico, não diagnóstico e controle: Estudo SABE
  • Autor: Oliveira, Isabela Martins
  • Orientador: Zanetta, Dirce Maria Trevisan
  • Assuntos: Envelhecimento; Estudo Sabe; Hipertensão; Aging; Hypertension; Sabe Study
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS), destaca-se entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) por ser a mais prevalente entre idosos. Objetivos: Estimar a prevalência de pré-hipertensão, HAS não diagnosticada, controlada e não controlada de idosos na cidade de São Paulo; descrever suas condições de vida e saúde; motivos de não realização de tratamento, verificar a associação entre tipos de tratamento e controle; analisar fatores associados ao diagnóstico e controle da HAS. Métodos: Estudo transversal de base populacional utilizando dados do Estudo SABE Saúde, Bem Estar e Envelhecimento, coletados em 2010. Foram avaliados 1233 idosos, classificados em cinco grupos de acordo com a medida de pressão arterial e realização ou não de tratamento: 1) normotensos, 2) pré-hipertensos, 3) hipertensos sem diagnóstico, 4) controlados e 5) não controlados. Foram realizadas análises descritivas por meio de proporções e médias ponderadas, e regressão logística para avaliar os fatores associados à presença de hipertensão não diagnosticada, diagnosticada, e não controlada. As análises foram realizadas no software estatístico Stata 13.0 em modo survey. Resultados: Na população de idosos da cidade de São Paulo, a prevalência de hipertensão foi de 79,4 por cento (sendo 43,2 por cento hipertensos controlados e 56,7 por cento não controlados). 11,4 por cento dos hipertensos não referiram ter a doença no momento da avaliação. A prevalência de pré-hipertensão foi de 12 por cento. Idosos de até 69 anos foram observados com mais frequência entre os normotensos e pré-hipertensos, enquanto os mais velhos foram frequentemente observados entre os hipertensos com diagnóstico. As mulheres apresentaram maiores frequências de hipertensão controlada, enquanto os homens apresentaram maiores frequências de não diagnóstico e não controle. Os fatores associados a hipertensão não controlada foram: sexo feminino (OR:0,67; IC:0,46;0,97), utilizar o SUS (OR:1,37; IC:0,99;1,89) e ser viúvo (OR:1,74; 1,20;2,52) e consultas no último ano (OR:0,52; IC:0,28;0,94). Os fatores associados a hipertensão não diagnosticada foram: ser moreno, mulato e pardo (OR:2,21; IC:1,21; 3,96), consultas no último ano (OR: 0,52; IC:0,27;0,99), ser ex-fumante (OR: 2,34; IC:1,28; 4,26), ter sobrepeso (OR: 2,45; IC:1,09;5,51), ser usuário do SUS (OR:1,75; IC:1,01; 3,03), e ter pelo menos uma DCNT (OR: 0,28; IC:0,13;0,59). Foram associados com a HAS diagnosticada: faixa etária (OR: 2,03; IC:1,34;3,08 para pessoas de 70 a 79 anos e OR: 2,59; IC: 1,61;4,17 para pessoas de 80 anos ou mais), utilizar o SUS (OR: 1,67; IC:1,15;2,43), consultas no último ano (OR: 1,78; IC:1,62;3,13), ser ex-fumante (OR: 1,79; IC:1,17;2,76), ser obeso (OR: 2,49; IC:1,61;3,86) e ter pelo menos uma DCNT (OR: 2,70; IC:1,85;3,94). Conclusão: Os resultados obtidos fornecem informações representativas sobre as condições de vida e saúde dos idosos da cidade. A prevalência da doença nos idosos de São Paulo foi mais alta que em outras partes do país, e uma parte da população idosa com pressão arterial elevada não possui diagnóstico médico de HAS. Idosos com excesso de peso e outras doenças crônicas frequentam mais serviços de saúde e apresentam maiores chances de ter a doença diagnosticada, enquanto homens entre 60 e 69 anos são observados com mais frequência entre os não diagnosticados. Usuários do SUS e viúvos apresentaram chances elevadas para a doença não controlada.
  • DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-17042018-100831
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2018-02-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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