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Guignardia citricarpa Kiely: análise genética cariotípica e interação com o hospedeiro

Blanco, Chirlei Glienke De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1999-10-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Guignardia citricarpa Kiely: análise genética cariotípica e interação com o hospedeiro
  • Autor: Blanco, Chirlei Glienke De
  • Orientador: Azevedo, João Lúcio de
  • Assuntos: Relação Planta-Fungo; Análise Genética; Cariótipos; Citros; Fungos Fitopatogênicos; Pinta Preta
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Guignardia citricarpa é um fungo ascomiceto frequentemente isolado como endófito de citros, sendo no entanto o agente causal da Mancha Preta dos Citros (MPC). Na literatura há referências sobre a existência de dois tipos de G. citricarpa, um deles patogênico, e outro não patogênico. Em 1994 obtivemos isolados de G. citricarpa provenientes de folhas de tangerineiras assintomáticas de pomares do Estado de São Paulo, nos quais a doença não era encontrada. A variabilidade morfológica e genética constatada entre eles foi explicada por duas hipóteses, a primeira de que eles pertenciam a uma população não patogênica, mas endofitica deste fungo, e a segunda de que estes isolados eram patógenos latentes. Como em 1996 a doença começou a ser relatada em diversas regiões do país, inclusive em pomares dos quais os isolados endofiticos foram obtidos, o presente trabalho foi realizado com a finalidade de, por meio de estudos genéticos, citológicos e morfológicos, tentar verificar similaridades e diferenças entre os isolados obtidos como endofiticos e isolados patogênicos. Desta forma, 103 isolados de Guignardia spp obtidos de diferentes hospedeiros, regiões e épocas, foram comparados por meio de marcadores de RAPO. Os isolados foram separados em pelo menos 3 grupos distintos geneticamente, sendo agrupados preferencialmente pela forma de isolamento, ou seja, de lesão de MPC ou como endofiticos de folhas aparentemente sadias. Das 343 bandas de RAPO obtidas, uma encontrada exclusivamente em isolados patogênicos, foi clonada e seqüenciada. A partir desta seqüência um par de "primers" foi sintetizado e utilizado com sucesso para discriminar os isolados patogênicos dos demais. Este par de "primers" após testes futuros poderá ser utilizado como diagnóstico molecular de isolados patogênicos de G. citricarpa em pomares de citros. Foi obtido também o cariótipo eletroforético de quatro isolados de G. citricarpa, revelando que este fungo apresenta genoma de no mínimo 21,5 Mb distribuídos em pelo menos 8 cromossomos, não sendo encontrada variabilidade entre os isolados ensaiados. Características morfológicas também foram analisadas. A taxa de crescimento não diferenciou os isolados analisados, mas foi possível separá-los quanto ao tipo de esporulação in vitro, o que concordou com o agrupamento sugerido por meio de marcadores de RAPD. Estudos de germinação in vitro e in vivo, revelaram que os conídios de G. citricarpa possuem germinação apical com formação de apressório, sendo sugerida a adesão como pré-requisito para a germinação in vitro. Neste processo de adesão deve participar uma glucana β 1,6 produzida por um dos isolados estudados. A produção deste e outros exopolissacarídios por dois outros isolados, parece ser dependente do pH e da fonte de carbono utilizada no meio de cultura. Pelos resultados obtidos, sugere-se que os isolados obtidos como endófitos, não são patógenos latentes, podendo inclusive pertencerem a outra espécie de Guignardia. Sendo assim, os isolados patogênicos poderão ser diferenciados dos endofíticos via PCR, utilizando-se o par de "primers" obtido neste trabalho
  • DOI: 10.11606/T.11.2019.tde-20191220-112846
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1999-10-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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