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A educação permanente em saúde para a qualificação do processo de trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família

Gisetti Corina Gomes Brandão Maria Amélia de Campos Oliveira; Simpósio Internacional de Políticas e Práticas em Saúde Coletiva na Perspectiva da Enfermagem (2. 9-11 out. 2011 São Paulo)

Pôster São Paulo: 2011

São Paulo 2011

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (OLIVEIRA, M. A. de C. doc 60 )(Acessar)

  • Título:
    A educação permanente em saúde para a qualificação do processo de trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família
  • Autor: Gisetti Corina Gomes Brandão
  • Maria Amélia de Campos Oliveira; Simpósio Internacional de Políticas e Práticas em Saúde Coletiva na Perspectiva da Enfermagem (2. 9-11 out. 2011 São Paulo)
  • Assuntos: EDUCAÇÃO PERMANENTE; SAÚDE; SAÚDE PÚBLICA
  • É parte de: Pôster São Paulo: 2011
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: RESUMO: O trabalho em saúde é essencial para a conservação da vida. Situado no setor terciário da economia, da produção de serviços, é um trabalho da esfera da produção não material, que se completa no ato de sua realização. Não tem como resultado um produto material, independente do processo de produção e comercializável no mercado. Seu produto é indissociável do processo que o produz; é a própria realização da atividade (1). Merhy (2) considera que o processo de produção da saúde apresenta tensões que são próprias dos atos produtivos em saúde e que estão presentes no interior de qualquer modelo assistencial. Entretanto, identifica entraves no sistema de saúde brasileiro decorrentes da falta de compromissos dos profissionais com a produção da cura, da fragmentação das ações, executadas por distintos tipos de trabalhadores, do gerenciamento restrito do cuidado e de intervenções presas a competências específicas de alguns profissionais como, por exemplo, ações enfermeiro ou médico-centrado, que não são integralizadas e unificadas em torno do usuário. Nessa lógica orientada por procedimentos, a produção do cuidado reflete a fragilidade do trabalho em saúde para a resolução das necessidades individuais e coletivas da população, principalmente na Atenção Básica. A implantação do PSF representa um importante desafio ao sistema de saúde brasileiro, já que visa à ruptura com o modelo assistencial hegemônico e à construção de uma nova prática assistencial em saúde, com uma nova dimensão ética. O trabalho das equipes de Saúde da Família deve ter como base o vínculo, a responsabilização e o acolhimento das famílias sob sua responsabilidade, de modo a contemplar as necessidades de saúde da população de sua área adstrita
    No entanto, as queixas freqüentes dos usuários sobre o atendimento e o rodízio dos profissionais de saúde nos municípios demonstram que existem fragilidades no processo de trabalho local e que são necessárias mudanças para garantir, de fato, a efetividade das ações. A busca pela transformação do modelo hegemônico em direção a um modelo que responda às necessidades de saúde dos usuários, nos âmbitos individual e coletivo, e que efetive os princípios do Sistema Único de Saúde, requer a qualificação dos profissionais de saúde. Esta deve ser pautada na realidade de cada serviço, objetivando as mudanças das práticas assistenciais, para que sejam voltadas para o usuário e não para o procedimento. Ceccim e Feuerwerker (3) consideram que a qualificação dos trabalhadores da saúde deveria ser estruturada a partir da problematização do seu processo de trabalho. A Educação Permanente em Saúde é, portanto, mais uma ferramenta que deve ser ofertada ao conjunto dos trabalhadores que atuam nos serviços de saúde, no sentido de ampliar a “caixa de ferramentas” da equipe, potencializando sua ação e a capacidade de respostas frente aos problemas e necessidades de saúde das coletividades
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: Resumo: 190.
  • Idioma: Português

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