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Influência da cura térmica em pastas e argamassas de cimentos de escória de alto-forno

Maristela Gomes da Silva Vahan Agopyan 1951-

1998

Localização: EPBC - Esc. Politécnica-Bib Central    (FT-1213 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Influência da cura térmica em pastas e argamassas de cimentos de escória de alto-forno
  • Autor: Maristela Gomes da Silva
  • Vahan Agopyan 1951-
  • Assuntos: ENGENHARIA CIVIL; CONSTRUÇÃO CIVIL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Uma das possibilidades de reciclagem da escória granulada de alto-forno é a produção de cimentos constituídos por escória de alto-forno e ativadores químicos. A indústria de pré-fabricados constitui uma alternativa potencial para o emprego destes cimentos mais beneficiados pelo aumento de temperatura do que o cimento Portland. A cura térmica acelera as reações de hidratação e o endurecimento dos cimentos de escória de alto-forno, permitindo a redução do teor de ativador necessário para o atendimento da resistência à compressão inicial especificada pelo projetista e para as operações de desforma, transporte e manuseio das peças pré-fabricadas. O principal objetivo desta tese é comprovar os benefícios da cura térmica em argamassas de cimentos de escória de alto-forno ativada por silicato de sódio, hidróxido de sódio, cal hidratada e cal hidratada + gipsita. Considerando a grande influência do ciclo de cura no desempenho das argamassas e peças submetidas à cura térmica, discute-se ainda o reflexo do tempo de espera, da temperatura máxima de cura e do período isotérmico na resistência à compressão de argamassas de cimentos de escória de alto-forno. A influência da temperatura de cura na velocidade de liberação de calor e no calor de hidratação acumulado, no tempo de pega (ASTM C 403/c 403 M - Time Setting of Concrete Mixtures by Penetration Resistance), na resistência à compressão (NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação de
    resistência à compressão), na microestrutura e nos compostos hidratados é também investigada através do emprego de calorímetro de condução, microscopia eletrônica de varredura, microanálise por EDS e difração de raios X. O ciclo de cura térmica selecionado para as argamassas de cimentos de escória compreende tempo de espera igual ao tempo de pega determinado pelo calorímetro de condução, gradiente de aquecimento/resfriamento de 30°C/h, temperatura máxima de cura de 60°C ) e período isotérmico de 3,5h. A maior influência da temperatura na hidratação de cimentos de escória de alto-forno comprova que a sua energia de ativação é maior que a do cimento Portland e que, conseqüentemente, o benefício resultante do emprego de cura térmica é também superior. Esta característica é facilmente comprovada pela aceleração da resistência à compressão das argamassas de cimentos de escória de altoforno. A temperatura de cura não interfare nos produtos da hidratação desses cimentos, mas influência a sua distribuição e a porosidade das pastas.
  • Data de criação/publicação: 1998
  • Formato: 232 p.
  • Idioma: Português

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