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Modos de enfrentamento da AIDS e condições de vida estudo baseado em fatores de personalidade e hierqarquia de necessidades

Luciana Nogueira Fioroni Marco Antônio de Castro Figueiredo

2000

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Fioroni, Luciana Nogueira )(Acessar)

  • Título:
    Modos de enfrentamento da AIDS e condições de vida estudo baseado em fatores de personalidade e hierqarquia de necessidades
  • Autor: Luciana Nogueira Fioroni
  • Marco Antônio de Castro Figueiredo
  • Assuntos: PSICOLOGIA CLÍNICA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A aids constitui-se como um tipo de fenômeno que coloca a sociedade frente às suas características constitutivas, evidenciando algumas fragilidades, como a limitação médico-científica, a intolerância com a diferença, as várias formas de sexualidade trazidas para o discurso público, a possibilidade da morte. Tais aspectos irão moldar as respostas sociais, individuais e as formas de interpretação da doença. Os modos de enfrentar as vicissitudes decorrentes da infecção estão ligados à história de vida da pessoa e aos recursos psíquicos disponíveis, revelando características de personalidade. Investigamos os processos afetivos envolvidos no enfrentamento da enfermidade, afim de abrir possibilidades adequadas de suporte emocional aos portadores do HIV a pacientes com aids. O trabalho teve como objetivo obter um quadro característico dos recursos emocionais para lidar com a infecção, através da Técnica Projetiva de Rorschach, de entrevista semiestruturada a do Protocolo de Necessidades e Motivações. Foram avaliados 30 sujeitos, sendo: subgrupo 0l - 10 pessoas soropositivas sintomáticas; subgrupo 02 - 10 pessoas soropositivas assintomáticas; subgrupo 3 - 10 pessoas soronegativas. Os protocolos de Rorschach foram cotados segundo normas estabelecidas por Pasian (1998) para a população de Ribeirão Preto. Os dados dás entrevistas foram agrupados segundo semelhança de tema para cada um dos três subgrupos, e os dados do Protocolo de Necessidades e Motivações foram
    tratados a partir do cálculo da diferença de proporção (Zp), utilizando como critério para a rejeição da hipótese de igualdade p < .O1. Concluímos que a sobrevivência, o equilíbrio emocional e a possibilidade de convívio social são as principais áreas afetadas pelas transformações que a aids impõe. Nos sujeitos com estágio mas avançado da doença (subgrupo 1) observamos a presença marcante da impulsividade, que demanda necessidade intensa de controle. Os ) principais mecanismos de defesa observados nos dois grupos (1 a 2) foram a negação e racionalização; particularmente entre os sujeitos assintomáticos (subgrupo 2) surgiram ansiedades antecipatórias. O processo de estigmatização foi verificado nos três instrumentos utilizados, confirmando perdas no campo pessoal, familiar a social. O grupo de pessoas não contaminadas (subgrupo 3) revelou nas entrevistas e nas posturas diante do Rorschach, temor a preconceito em relação à aids e aos doentes. Os recursos para lidar com tais dificuldades foram: o apoio da família, o tratamento medicamentoso, a atuação das ONGs-Aids e dos serviços de saúde, a possibilidade de trabalho e os mecanismos defensivos
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 164 p.
  • Idioma: Português

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