skip to main content

Caracterização de sítios de infecção de Exserohilum turcicum (Pass.) Leonard & Suggs em diferentes genótipos de milho (Zea mays L.), com base nos mecanismos de defesa vegetal

Stangarlin, Jose Renato

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1996-01-26

Acesso online

  • Título:
    Caracterização de sítios de infecção de Exserohilum turcicum (Pass.) Leonard & Suggs em diferentes genótipos de milho (Zea mays L.), com base nos mecanismos de defesa vegetal
  • Autor: Stangarlin, Jose Renato
  • Orientador: Pascholati, Sergio Florentino
  • Assuntos: Fungos Fitopatogênicos; Genótipos; Inoculação; Mancha Foliar; Milho
  • Descrição: A helmintosporiose causada por Exserohilum turcicum é uma das doenças mais sérias que ocorrem em folhas de plantas de milho (Zea mays L.). O progresso desta doença, característica de clima tropical, ocorre principalmente pelo aumento no tamanho das lesões e não em seu número. Essas lesões, com características variáveis, que dependem do genótipo da interação patógeno-hospeiro, representam os sítios de infecção. Dessa forma, o trabalho realizado objetivou caracterizar esses sítios de infecção com base em mecanismos estruturais e bioquímicos de defesa expressos pela planta, bem como verificar diferenças entre as respostas de defesa em materiais resistente e suscetível ao patógeno. Plantas das linhagens de milho F64A e F352, suscetível e resistente a E. turcicum foram cultivadas em câmara-de-crescimento com fotoperíodo de 14 h de luz e temperatura de 25°C. Após 14 dias, a 4ª folha verdadeira de cada planta foi inoculada com uma suspensão de 1 x104 esporos/ml do patógeno crescido em meio sólido do tipo LCH por 14 dias no escuro e à 25°C. As amostragens foram realizadas a diferentes intervalos de tempo durante as primeiras 48 h após a inoculação, para observação do desenvolvimento do fungo nos tecidos e da ocorrência de lignificação. Amostras também foram obtidas 12 dias após a inoculação, para verificar: o conteúdo de compostos fenólicos, as atividades de β-1,3 glucanases, quitinases e fenilalanina amônia-liase, as atividades e o padrão isoenzimático de peroxidases, a presença de compostos fungitóxicos in vitro e a quantificação do fungo nos tecidos através de dosagem de ergosterol. Os resultados obtidos mostraram que no material resistente, o sítio de infecção (denominado de sítio de infecção primário) é representado por sintomas do tipo pontos cloróticos resultantes da penetração do patógeno nos vasos do xilema e restrita colonização nos tecidos do mesófilo ao redor, verificando-se a ocorrência de lignificação, acúmulo de compostos fenólicos e atividade acentuada de β-1,3 glucanases e quitinases. No material suscetível há dois tipos de sítios de infecção. No primeiro (sítio de infecção primário), representado por sintomas do tipo pontos cloróticos, o patógeno penetra os vasos do xilema e há moderada colonização dos tecidos do mesófilo ao redor, verificando-se atividades moderadas de β-1,3 glucanases e quitinases. Após a formação do sítio de infecção primário, o patógeno cresce pelo interior dos vasos do xilema e coloniza intensamente os tecidos do mesófilo distantes do ponto de penetração, resultando no sítio de infecção secundário e na formação de lesões necróticas, onde se verifica o acúmulo de compostos fenólicos e atividades moderadas de β-1,3 glucanases e quitinases.
  • DOI: 10.11606/D.11.2019.tde-20190821-120808
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1996-01-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.