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Petrologia do Complexo Morro Redondo, Província Graciosa, e implicações para o magmatismo pós-colisional do tipo-A ao final do Ciclo Brasiliano - Pan-Africano no sul-sudeste do Brasil

Vilalva, Frederico Castro Jobim

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 2012-08-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Petrologia do Complexo Morro Redondo, Província Graciosa, e implicações para o magmatismo pós-colisional do tipo-A ao final do Ciclo Brasiliano - Pan-Africano no sul-sudeste do Brasil
  • Autor: Vilalva, Frederico Castro Jobim
  • Orientador: Vlach, Silvio Roberto Farias
  • Assuntos: Magmatismo; Petrologia; Não Fornecidas Pelo Autor
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O Complexo Morro Redondo é uma das ocorrências mais importantes e interessantes de granitos de tipo-A e rochas vulcânicas bimodais contemporâneas na Província Graciosa de granitos e sienitos de tipo-A, na região sul do Brasil. As rochas graníticas que compõem o complexo afloram como dois plútons distintos, denominados Papanduva e Quiriri. O Plúton Papanduva inclui álcali-feldspato granitos peralcalinos agrupados em fácies petrográficas distintas, que incluem variedades maciças, micrograníticas e com texturas deformacionais tardi- a pós-magmáticas protomiloníticas e cataclásticas. Anfibólios e clinopiroxênios são os máficos principais. Incluem ferrorichterita, arfvedsonita e egirina tardi-magmáticas e egirina-augita e riebeckita pós-magmáticas. Suas principais variações composicionais estão relacionadas com aumento de Na e \'Fe POT.3+\' concomitante à diminuição de Ca, \'Fe POT.2+\' e Ti do núcleo para as bordas dos cristais, enquanto as abundâncias de elementos-traços sofrem forte influência da composição dos líquidos residuais em equilíbrio, tipicamente enriquecidos em álcalis, elementos HFS, ETR e F, com a circulação sendo favorecida por eventos deformacionais tardios, que também contribuem para a elevação das razões \'\'delta\'POT.18\' O em diversos minerais. Esses líquidos e fluidos evoluem para condições progressivamente mais oxidantes, até temperaturas tão baixas quanto 426 °C nos estágios pós-magmáticos. Essa evolução é acompanhada pela precipitação concomitante de uma diversos minerais acessórios de ocorrência rara, tipicamente ricos em elementos HFS e ETR, tais como nacareniobsita, britholita e turkestanita. Por sua vez, o Plúton Quiriri é formado principalmente por biotita sieno- e monzogranitos maciços, de composição levemente peraluminosa. A biotita mostra razões \'Fe POT.t\'/\'(Fe POT.t\'+Mg) entre 0,56 e 0,70 com correlações positivas entre F e Fe. Em ambos os plútons, os granitos são caracterizados por composições ricas em Fe (granitos ferroan), álcalis e elementos HFS. Os tipos mais evoluídos, tipicamente do Plúton Papanduva, são granitos HHP, com produção de calor radiogênico deaté 5,7 \'mü\'\'Wm POT.-3\'. Datações U-Pb em zircão por LA-ICP-MS revelam que os plútons se colocaram entre 580 Ma e 584 Ma, durante estágios pós-colisionais subsequentes à amalgamação do Supercontinente Gondwana, ao final do Ciclo Brasiliano/Pan-Africano. Estimativas geotermobarométricas apontam para colocação magmática sob baixas P (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 1 kbar), em temperaturas de até 850 - 800 °C e condições relativamente reduzidas (QFM) e oxidantes (+1 < \'delta\"IND.QFM\' < +3) para os Plútons Papanduva e Quiriri, respectivamente. A geração dos magmas graníticos do Complexo Morro Redondo parece envolver áreas-fontes de composição isotopicamente evoluída, possivelmente no manto, como apontam as assinaturas tipicamente mantélicas de \'delata\"POT.18O\'/\"ANTPOT.16O\' em zircão (ca. 4,8 - 6,0 %o). Os valores de \'épisilon\'Nd(t) (ca. -16 a -27) e \'épisilon\'Hf(t) (t = 580Ma) (-15 a -35) são fortemente negativos e contrastantes, com o Plúton Quiriri se mostrando menos radiogênico. As idades TDM são equivalentes, variando principalmente entre 2,5 e 3,0 Ga, sugerindo que a colocação e cristalização foi acompanhada decontaminação em graus variáveis por rochas crustais Paleoproterozoicas do embasamento da Microplaca Luiz Alves.
  • DOI: 10.11606/T.44.2012.tde-27022013-162811
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 2012-08-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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