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Investigação do caráter evolutivo/adaptativo do comportamento-doente na transmissão de agentes infecciosos

Marques, Fernando Silveira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2009-10-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Investigação do caráter evolutivo/adaptativo do comportamento-doente na transmissão de agentes infecciosos
  • Autor: Marques, Fernando Silveira
  • Orientador: Berlinck, José Guilherme de Souza Chaui Mattos
  • Assuntos: Anorexia; Comportamento-Doente; Estratégia De Busca; Transmissão; Anorexia; Search Strategy; Sickness Behavior; Transmission
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O comportamento-doente é uma síndrome comportamental não-específica resultado da ativação do sistema imunitário. Anorexia, letargia e diminuição do comportamento exploratório são alguns dos sintomas que, tomados em conjunto, são responsáveis pela diminuição das atividades físicas do animal doente. O comportamento-doente é visto na literatura científica como uma resposta adaptativa ao desafio de combater o patógeno. Muitos autores assumem que a diminuição de atividade pode ser útil por economizar a energia utilizada com atividades rotineiras, permitindo realocá-la para ativação da resposta imunitária e expressão de febre, que são custosas energeticamente. Contudo, é controversa a teoria de economia de energia, pois, num momento de aumento do gasto energético, é esperado um aumento da procura por alimento- o comportamento-doente motiva o animal a fazer o contrário, diminui a atividade de forrageio. É, também, sugerido na literatura que o comportamento-doente pode conter a transmissão de patógenos. O nosso objetivo foi investigar se é plausível essa hipótese. Criamos um modelo baseado no indivíduo com consumidores e alimentos num ambiente virtual, e acompanhamos a transmissão do patógeno. Como a transmissão se dá pelo contato entre os consumidores, estudamos tipos de movimentação e adotamos a linha reta, que acreditamos ser compatível com o que é visto na natureza, tratamos disso no capítulo 2. Discutimos, também, a anorexia e suas conseqüências na manutenção da reserva energética, verificamos que isso oferece risco de morte ao consumidor doente (capítulo 3). Por fim, no capítulo 4 testamos o comportamento-doente e vimos que este pode conter a transmissão do patógeno de maneira significativa, sob a condição dos consumidores se agregarem na busca por comida. Porém, não concluímos se o comportamento-doente é adaptativo ou não.
  • DOI: 10.11606/D.41.2009.tde-12012010-021612
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2009-10-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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