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Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG

Santos, Matheus Fortes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2009-10-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG
  • Autor: Santos, Matheus Fortes
  • Orientador: Sano, Paulo Takeo
  • Assuntos: Florística; Mata Atlântica; Serra Do Cipó; Atlantic Forest; Floristic; Serra Do Cipo
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Estudos integrando dados de levantamentos florísticos tem trazido grande contribuição ao conhecimento de padrões fitogeográficos brasileiros. Porém, há uma lacuna destes estudos em áreas de Mata Atlântica na Serra do Espinhaço, já que poucos levantamentos florísticos e fitossociológicos tem sido feitos em suas florestas. Entre estas áreas estão os remanescentes florestais do leste da Serra do Cipó (porção Meridional do Espinhaço), região bastante conhecida floristicamente, mas cujos trabalhos focaram áreas localizadas no oeste da Serra. Este trabalho objetivou realizar o levantamento florístico e fitossociológico de uma área florestal na encosta leste da Serra do Cipó, analisar suas relações fitogeográficas com outras áreas de Mata Atlântica e possíveis causas destas relações, analisar os padrões da vegetação arbórea na Serra do Cipó e da Serra do Espinhaço como um todo, além de fornecer dados para o plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó. A área de estudo (Itambé do Mato Dentro - MG) está localizada na Serra da Cabeça de Boi, que ocupa parte da porção leste da Serra do Cipó. Na Serra do Cipó, nas porções elevadas sobre rochas quartzíticas, predominam os Campos Rupestres, com florestas ocorrendo apenas em matas ripárias e capões, enquanto em áreas onde afloram outras litologias, caso da área de estudo, ocorre vegetação florestal extensa. Para atingir os objetivos deste trabalho, a vegetação foi levantada a partir de coletas assistemáticas e pelo método de ponto-quadrante. Para os estudos fitogeográficos, foram utilizadas análises de UPGMA e DCA, comparando levantamentos florísticos em áreas de Mata Atlântica, junto com áreas florestais na Serra do Espinhaço. Além disso, foram utilizados, nas análises, o Índice de Similaridade de Jaccard e a distribuição geográfica de diversos táxons, baseada em dados da literatura. Para a análise fitossociológica, foi escolhido o fragmento mais íntegro da região, onde a vegetação arbórea, amostrada por meio do método de quadrantes, teve calculados os parâmetros densidade, freqüência e dominância relativas, além do IVI. Os dados obtidos, parte deles inclusos no plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó, mostraram que: 1) a grande riqueza de espécies arbóreas, entre elas cinco espécies ainda desconhecidas pela ciência, destaca a importância de manter-se ativos estudos exploratórios sobre regiões da Mata Atlântica, assim como para a Serra do Cipó; 2) há grande similaridade florística entre áreas de floresta estacional das bacias do Rio Doce e Rio Paraíba do Sul, incluindo táxons de distribuição partilhada exclusivamente entre estas áreas de florestas estacionais e áreas de florestas ombrófilas. Tal fato pode decorrer do tipo de relevo, que proporciona maior umidade ao longo do ano do que em outras áreas de florestas estacionais, como aquelas localizadas na bacia do Alto Rio Grande; 3) o grande número de novas ocorrências para a Serra do Cipó demonstra a heterogeneidade florística das florestas desta região, que é correlacionada com sua heterogeneidade ambiental, principalmente as litologias encontradas; 4) há afinidade florística e fisionômica nas florestas localizadas nos Campos Rupestres ao longo da Serra do Espinhaço, determinadas predominantemente pela altitude e pelo tipo de solo; 5) os dados preliminares sobre a diversidade e a estrutura mostram que o fragmento analisado ainda está em estágio intermediário de regeneração. Tais dados podem servir de base para a instalação de projetos de manejo e conservação dos remanescentes florestais da região, cuja proteção deve incluir, primeiro, o cessar dos impactos antrópicos na área, especialmente nas áreas de APP.
  • DOI: 10.11606/D.41.2009.tde-27112009-153558
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2009-10-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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