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Estudos farmacológicos preliminares com a peçonha obtida dos nematocistos de Macrorhynchia philippina (Cnidaria, Hydrozoa)

Ramos, Bruno Cesar Ribeiro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2010-02-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudos farmacológicos preliminares com a peçonha obtida dos nematocistos de Macrorhynchia philippina (Cnidaria, Hydrozoa)
  • Autor: Ramos, Bruno Cesar Ribeiro
  • Orientador: Freitas, Jose Carlos de
  • Assuntos: Macrorhynchia Philippina; Extração De Peçonha; Hidrozoário - Toxinas; Toxinologia; Macrorhynchia Philippina; Hydrozoan - Toxins; Toxinology; Venom Extraction
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Muitas interações entre organismos são mediadas pela liberação de substâncias biologicamente ativas. Nos Cnidários esse tipo de interação é ainda mais marcante devido a organelas características do grupo, denominadas nematocistos. Usados tanto na captura de alimento quanto para defesa do organismo, os nematocistos contêm toxinas com ações que variam de moderadas até potencialmente fatais em humanos, o que torna importante o estudo desse grupo sob ponto de vista toxinológico. As classes Anthozoa, Cubozoa e Scyphozoa têm sido extensivamente estudas sob esse ponto de vista durante décadas, porém a classe Hydrozoa, embora não menos importante, ainda carece de estudos. Os poucos trabalhos realizados com membros desse grupo se restringem a algumas espécies de hidras, caravelas (Physalia) e hidrocorais (Millepora). A espécie Macrorhynchia philippina é composta por hidróides coloniais bentônicos que podem ser encontrados ao longo de todo o Canal de São Sebastião-SP. Ela é responsável por diversos acidentes com banhistas e mergulhadores que esbarram em suas colônias, desencadeando uma sensação de dor bastante forte, aguda e localizada que persiste por alguns segundos. Contudo, este contato não leva a lesões graves ou inflamação local como as peçonhas de membros das demais classes. Embora sejam organismos comuns e farmacologicamente interessantes, não existe nenhum estudo do ponto de vista toxinológico com esta espécie. Assim, nesse trabalho, investigamos os hidróides da espécie M.philippina, além de caracterizar as toxinas obtidas de seus nematocistos. Para essa análise utilizamos dois métodos de obtenção de peçonha: a homogeneização, que consiste na maceração de fragmentos da colônia (extrato total), e a estimulação elétrica, da qual se obtém a peçonha diretamente dos nematocistos (peçonha bruta). Esses dois métodos foram submetidos a três testes farmacológicos na tentativa de se evidenciar a presença de toxinas como, citolisinas, neurotoxinas e citotoxinas. A comparação entre os dois métodos mostrou uma paradoxal diferença. Apenas o extrato total provocou efeitos positivos nos testes indicando a perda de atividade ou mesmo a ausência de toxinas que provoquem esses efeitos na peçonha bruta. A observação desses dados, somados aos relatos de dor registrados pelo contado dessa espécie com seres humanos, nos levou a submeter a peçonha bruta a mais três testes, que evidenciariam desta vez a existência de toxinas envolvidas em processos de inflamação e indução de dor. Os resultados obtidos em todos os testes sugerem a existência de uma toxina de origem não nematocística responsável pelos efeitos citolíticos e neurotóxicos observados. Assim como a existência de toxinas presentes nos nematocistos envolvidas em processos de inflamação e indução de dor.
  • DOI: 10.11606/D.41.2010.tde-19042010-112913
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2010-02-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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