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Estudo retrospectivo e prospectivo da presença de abscessos hepáticos em bovinos abatidos em um frigorífico paulista

Vechiato, Thales Dos Anjos De Faria

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2009-04-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo retrospectivo e prospectivo da presença de abscessos hepáticos em bovinos abatidos em um frigorífico paulista
  • Autor: Vechiato, Thales Dos Anjos De Faria
  • Orientador: Ortolani, Enrico Lippi
  • Assuntos: Abscesso Hepático; Bovino; Broncopneumonia; Ruminite; Fator De Risco; Pneumonia; Odds Ratio; Liver Abscess; Cattle; Ruminitis
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente estudo se baseou em levantamentos retrospectivos e prospectivos obtidos de bovinos abatidos no Frigorífico Bertin, em Lins-SP. No primeiro levantamento consultaram-se os registros do Serviço de Inspeção Federal de ocorrência de alterações hepáticas em 1.568.821 bovinos (85% machos e 15% fêmeas), proveniente de seis Estados (SP, MS, PR, GO, MT e MG) durante os anos de 2002 a 2006. Consideraram-se os animais abatidos no último trimestre de cada ano como terminados em confinamento, sendo os demais criados continuamente em regime extensivo. Os abscessos hepáticos (1,60%) foram a segunda mais freqüente alteração hepática após a teleangectasia (1,67%). A freqüência desses abscessos foi maior em bovinos confinados (2,54%) que nos criados extensivamente (1,28%) e em fêmeas (1,85%) que em machos (1,56%). O confinamento aumenta o fator de risco (FR) de surgimento de abscessos hepáticos na ordem de 2,01 vezes. Maior freqüência de abscessos foi registrada em bovinos oriundos do Paraná, em ambos os sistemas de terminação. No levantamento prospectivo foram acompanhados o abate de 1.617 bovinos nos meses de dezembro de 2007 (n=858) e outubro de 2008 (n=759). Os abscessos hepáticos foram registrados de acordo com a freqüência, tamanho, número e localização dos mesmos em 1.617 animais; a mucosa ruminal foi avaliada (n=1.397) quanto à presença de ruminite, sua classificação e área afetada; e os pulmões (n=759) examinados para a detecção de hepatização pulmonar nas diferentes regiões, lóbos e lóbulos pulmonares, assim como grau de acometimento nos lóbulos. Foram detectados abscessos hepáticos, ruminites e pulmões hepatizados em 3,29%, 11,88% e 8,30% dos animais, respectivamente. Os abscessos estiveram igualmente distribuídos em todas as quatro regiões hepáticas, e na maioria dos casos (78,26%) os mesmos eram de pequeno tamanho (< 2,5cm) e número (até dois/órgão). Foram encontrados quatro tipos de ruminites, sendo a mais freqüente a retração cicatricial (54,22%), seguido de retalhos aderentes (24,10%), vilosidades aderidas (13,25%) e ruminite erosiva (8,43%). Em 32,53% desses casos à área afetada do rúmen ultrapassava os 300cm2. Animais com ruminite apresentavam um altíssimo risco (FR=12,67x) de manifestar abscessos hepáticos e hepatização pulmonar (FR=5,8x), com destaque para a ruminite erosiva. A hepatização pulmonar foi mais freqüente na região ventral (71,4%) que dorsal (28,6%), nos lóbulos esquerdos (59,79%) que direitos (40,21%) e na maioria dos casos acometia apenas um lóbulo (53,97%) não atingindo a hepatização mais do que 50% deste (66,6%). Abscessos hepáticos ocorreram com maior freqüência quando concomitantemente um único lóbulo pulmonar era acometido (FR=3,0x) e este se apresentava com menos de 50% de seu parênquima hepatizado (FR=11,61x).
  • DOI: 10.11606/D.10.2009.tde-16072009-082939
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2009-04-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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