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A gerência de serviços de atenção primária á saúde como instrumento para a reorganização da assistência à saúde o caso do programa de saúde da família

Silvana Martins Mishima

2004

Disponible en EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (Mishima, Silvana Martins )(Obténgalo)

  • Título:
    A gerência de serviços de atenção primária á saúde como instrumento para a reorganização da assistência à saúde o caso do programa de saúde da família
  • Autor: Silvana Martins Mishima
  • Materias: PLANOS E PROGRAMAS DE SAÚDE (GERENCIAMENTO); SAÚDE DA FAMÍLIA
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descripción: A Reforma Sanitária brasileira trouxe para cenário de construção do Sistema Único de Saúde -SUS um conjunto de demandas gerenciais, assistenciais e intersetoriais que desafiam a administração pública. Um dos desafios é buscar o comprometimento dos trabalhadores de saúde a esta proposta, assim como o estabelecer instrumentos, como, por exemplo, a gerência de serviços de saúde, para a (re)organização do processo de trabalho em saúde que possibilitem o atendimento das necessidades de saúde da população, e a ação de saúde voltada para a produção de cuidados. Analisar gerência em serviços de atenção básica, que desenvolvem o Programa de Saúde da Família -PSF, estratégia adotada pelo Ministério da Saúde para reestruturação da assistência na atenção básica, é a direção apontada neste estudo. A natureza das questões presentes na construção do objeto de estudo e do quadro teórico, sustentado pelos conceitos de processo de trabalho, trabalho em saúde, organização do trabalho, relações sociais entre os trabalhadores de Saúde da Família e do Movimento Institucionalista levaram a localizar esta investigação na abordagem qualitativa, sendo os sujeitos da pesquisa os trabalhadores de três equipes de Saúde da Família do município de Ribeirão Preto. Foi possível identificar que vários foram os fatores que levaram os trabalhadores entrevistados a atuar na Saúde da Família, desde a busca por um trabalho diferenciado, com a possibilidade de ampliação da atuação clínica mais próxima
    do usuário, da família, visando superar a insatisfação presente no desenvolvimento do trabalho cotidiano, até a possibilidade de engajamento no mercado de trabalho formal. Apesar da lógica da carência e do desamparo marcar a carne dos trabalhadores, encontra-se presente: a potência de criação, a possibilidade de criação da Obra coletiva, mobilizando energias, impregnando o trabalho de aridez e dificuldade, mas também de satisfação, reconhecimento, ) prazer no trabalho. São as contradições que se insinuam e se escancaram, fazendo o dia a dia cheio de ruídos que podem se fazer dispositivos para a descaptura do trabalho na atenção básica. A ausência de coordenação técnico-política no nível municipal que possa oferecer a condução do processo de implantação e implementação da Saúde da Família é assinalada como dificultadora para o trabalho, sendo que no nível micropolítico esta questão se faz igualmente presente. A coordenação / gerência poderia ajudar a construir esta direcionalidade do trabalho, criar uma linguagem comum entre a equipe, gerar a possibilidade de transformar esta equipe agrupamento em equipe integração, ajudar a ouvir os ruídos do dia a dia e a reconhecer os estranhamentos presentes na lida cotidiana, de modo a criar as brechas para o trabalho na direção da produção de cuidados. Gerência que possa estar implicada, que esteja envolvida no projeto assistencial, em disparar processos de repensar o trabalho, em processos de auto-análise:
    análise da equipe do que produz, para quê produz, para quem produz, como produz
  • Fecha de creación: 2004
  • Formato: 153 p.
  • Idioma: Portugués

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