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Violência sexual como questão de saúde pública importância da busca ao agressor

Maria Angela Mirim da Rosa e Campos Néia Schor

Saúde e Sociedade São Paulo v. 17, n. 3, p. 190-200, jul.-set. 2008

São Paulo 2008

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HSM-42/2008 )(Acessar)

  • Título:
    Violência sexual como questão de saúde pública importância da busca ao agressor
  • Autor: Maria Angela Mirim da Rosa e Campos
  • Néia Schor
  • Assuntos: TRANSMISSÃO DE DOENÇAS (PREVENÇÃO E CONTROLE); ABUSO SEXUAL; HIV (QUIMIOTERAPIA); TESTES SOROLÓGICOS
  • É parte de: Saúde e Sociedade São Paulo v. 17, n. 3, p. 190-200, jul.-set. 2008
  • Descrição: Apesar de predominar junto à população a idéia de que a violência sexual é praticada por pessoas desconhecidas, na realidade a maioria desses crimes é praticada por pessoa identificável pela vítima. Além de conseqüências físicas e psicológicas, também há risco em adquirir o vírus HIV. Para prevenção deste, em situação de risco, há orientação para uso da quimioprofilaxia anti-retroviral. Esse uso, por 28 dias, pode trazer efeitos adversos com intensidades variáveis. O conhecimento da sorologia anti-HIV do agressor torna-se fundamental para manter, ou suspender, com segurança, essa indicação. Este estudo descritivo, realizado no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, teve como objetivo identificar os agressores e suas respectivas sorologias. Foi realizado a partir de fichas de notificação e os prontuários no período de julho de 2003 a dezembro de 2005. Encontraram-se 920 vítimas de violência sexual, com idades entre oito meses e 77 anos, havendo predomínio do sexo feminino (86,5 por cento). Dentre os agressores, 76 por cento foram referidos como identificáveis. Indicou-se profilaxia anti-retroviral para 24,9 por cento das vítimas. Para 80 (33,2 por cento) agressores localizados, a busca foi realizada através de contato telefônico. Encontrou-se 52,5 por cento em seus domicílios, 45 por cento em Presídio/Delegacia e 2,5 por cento no Pronto Socorro. Um agressor (1,3 por cento) apresentou sorologia positiva para HIV. As buscas encerraram-se, em sua maioria, em até seis
    dias (80 por cento), possibilitando a suspensão da quimioprofilaxia em 30,6 por cento dos casos. Concluiu-se que a busca ao denunciado permitiu conhecer sua sorologia anti-HIV e suspender, para um terço das vítimas, o uso da quimioprofilaxia anti-retroviral, diminuindo, com isso, a possibilidade de efeitos adversos
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 190-200.
  • Idioma: Português

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